Geração de Dados
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Olá, prezado(a) graduando(a). Trabalho com a Pesquisa Narrativa conforme concebem Clandinin e Connelly (1994), Mello (2004, 2012). Meu estudo de doutoramento segue esse paradigma metodológico (UCHÔA, 2014) com professores de língua inglesa em formação. Na condição de formador de professores, com base no paradigma reflexivo, componho sentidos para a prática docente conforme concebem Ely, Vinz, Downing e Anzul (2001). Neste blog, o leitor encontrará narrativas que relatam as experiências dos professores em formação inicial do Curso de Pedagogia, do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor, durante a execução da disciplina Tecnologia e Educação, voltada para a construção de conhecimento teóricos e práticos a respeito das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), em especial, das tecnologias móveis, ministrada por mim, prof. Dr. Mauro Uchôa, no município de Cruzeiro do Sul, no estado do Acre. As narrativas revelam vivências locais do professores em formação e suas experiências e expectativas com as TICs, na área educacional. Todas as narrativas aqui postadas foram escritas pelos próprios acadêmicos e não sofreram edição ou correção. Além das narrativas, os alunos foram desafiados e estimulados a produzirem blogs para desenvolver o letramento digital. Aqui, há postagens com os gêneros do discurso produzidos pelos alunos. Clique neste link e forneça as informações solicitadas.
Narrativa da Maria Jacinta Rodrigues de Araújo
ResponderExcluirIdade: 32 Anos
Ano: 2016
Com base na história de vida, nasci no município de Porto Walter no seringal Porongaba, com 15 dias de nascida, meus pais resolveram ir embora para o município de Marechal Thaumaturgo no seringal Acuriá, onde comecei a vida escolar com sete anos, na escola multisseriada Adélia de Lima Moura estudei a 1ª, 2ª e 3ª série nesta comunidade.
Em 1995, deixei a família neste seringal e desloquei para Cruzeiro do Sul, em buscar de estudos e ensinos de qualidade e melhoria de vida, comecei a estuda em 1996, a 4ª série na escola Mustafá de Almeida Tobu, situada no município de Cruzeiro do Sul, onde tive grandes dificuldades de acompanhar a 4ª série, pois o estudo na escola multisseriada é bem fraco pelo fato de serem várias séries juntas e somente um professor para todas as séries.
Estudei o ensino fundamental na escola Tancredo de Almeida Neves em 1997, e quando concluí o ensino fundamental em 2001 iniciei o Magistério na escola professor Flodoardo Cabral, onde finalizei em 2004, na turma de Magistério. Logo depois comecei a trabalhar em uma casa de família como doméstica e foi quando aconteceu o concurso provisório do Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), onde trabalhei por três anos no projeto José do Egito (shalon).
A partir de 2010, através de concurso provisório para educação infantil neste município de Cruzeiro do Sul, comecei a trabalhar na creche Maria Cidália Correia Messias situada no bairro São José, atuei por dois anos, no primeiro ano de atuação foi muito difícil porque não tinha experiência com educação infanti, mas com os esforços e dedicação superei os obstáculos que ocorreu durante esse período.
Em 2012, atuei na escola de educação Infantil Padre Alfredo Nuss, nos dois turnos, onde essa escola foi muito boa de trabalhar, pois têm muitos recursos como as TICs onde tem uma profissional para orientar as crianças na utilização dessas tecnologias para aprimorar aprendizagem de cada um desses educando. E em 2013 até os dias atuais estou atuando na creche Majolune localizada no bairro do Saboeiro, onde permaneço com educação infantil, pois nessa creche o uso das tecnologias TICs é comum, os educadores utilizam para pesquisar as atividades em classe e também quando querem fazer uma aula mais dinâmica em seu dia-a-dia utilizando jogos com as crianças que tem dificuldade na aprendizagem, no entanto às vezes com o uso das tecnologias as crianças aprendem com mais facilidade.
E no final de 2013, a Universidade Federal do Acre veio ofertar o programa de formação para professores, Parfor onde comecei a cursar pedagogia, para me este curso é de fundamental importância, pois atuo no primeiro ciclo dos anos iniciais de ensino, onde estou adquirido muitos conhecimentos para a minha vida profissional como também me aperfeiçoando para os concurso.
Portanto sabemos que essas tecnologias TICs são de fundamental importância tanto para o aprendizado dos educadores como para os educando, pois os mesmos podem estar fazendo os estudos através de vídeos na web, pesquisas interações em relacionado ao professor e aluno.
Narrativa: Maria José de Jesus
ResponderExcluirIdade: 38
Ano: 2016
Nasci na linha do são José, passei a minha infância no Miritizal, onde concluir meu ensino fundamental na escola Madre Adelgundes Beck , em 1996 comecei o magistério na escola Flodoardo Cabral, onde foi muito difícil pois na época teria que enfrentar muita lama pois era um lugar de difícil acesso, certo dia vinha com uma amiga para a escola de repente fomos surpreendido por uma balsa que atravessava os carros, a mesma bateu no barco que a gente vinha para o colégio e alagou causando assim danos em nossos materiais, mais mesmos assim insisti em ir para a escola.
Naquele momento eu tive certeza de que meus objetivos teria de ser alcançado terminar o magistério e exercer a função de professor, tinha três sonho a realizar, ser professora concluir uma faculdade e ter um filho. M eu primeiro trabalho em sala de aula foi com o mova, depois trabalhei com o Peti como monitora depois trabalhei na escola professora Quita no Bairro São José, em 2009 fui para a Santa Luzia Ramal 3 onde era na Zona rural um lugar de difício acesso mais não desistir, tinha que viajar nos caminhões chamado pau de arara apesar de todo sofrimento mas estava valendo a pena.Em 2010 mais um sonho se realizou conseguir engravidar onde tive meu primeiro filho, então foi mais uma prova de que eu teria que correr em buscar de meus sonhos, 2011 e 2012 trabalhei novamente na escola professora Quita em 2013 até os dias atuais trabalho na escolar Moacir Rodrigues na BR 364 variante , onde trabalho com multisseriado, de 1º ao 5º ano, foi um desafio ter que lhe dar com uma turma onde a mesma tinha criança de faixa a etária de idades diferentes criança de 6 anos com crianças de 14 anos, então como professor teria que desenvolver várias estratégias para que todos os alunos estivessem atendimento de maneira iguais sem excluir nenhum aluno.
Por conta disso o professor exerce várias funções quando trabalho na zona rural, além de assumir sua função, assume o papel do diretor, coordenador, pai, mãe, médico, assistente social,policial e outros depende da ocasião.
sonhava em cursar uma faculdade, tentei o vestibular uma vez não conseguir, então desistir fui fraca por não persistir, não tentei particular, pois trabalhava provisório e também tinha que manter a família. Na época em que eu trabalhava no mova quando o governo ofereceu a primeira faculdade para os professores, como eu estava em sala de aula fiquei muito feliz e com a perspectiva de que eu iria conseguir, mais de repente me deparei de que não seria possível pois só iria se escrever quem estava trabalhado com a eja ou ensino fundamental, então aquilo pra mim foi um tremendo choque, pensei comigo mesmo vou confiar em Deus, pois um dia chego lá. Foi quando surgiu o Parfor e quem estava cadastrado no senso 2012, conseguia se escrever fiquei muito feliz e por ser a primeira na minha família em cursar uma faculdade Federal do Acre.
Hoje apesar da tecnologia está avançado me sinto uma analfabeta por não ter acesso a internet, tentei por duas vezes estudar informática mas devido o trabalho e a distância em que eu mo rava desistir, só então vejo a falta que me faz por não ter insistido estou desenformada, pois tento pouco contato com a tecnologia. Até então na escola que eu trabalho não tem internet, na mesma há 5 computadores mas não estão instalados é usado o mimeógrafo para elaborar os trabalho onde passo boa parte do meu tempo rodando as atividades para os alunos.
Portanto é de responsabilidade da gestão da escola, levar novos métodos para que os alunos e professores estejam informado e tenha conhecimento da tecnologia e terra assim uma visão de mundo diferente saindo do tradicional quadro, giz, livro, pois só assim os alunos terão oportunidades de ser um individuo pesquisador buscando a cada dia novos conhecimentos e novos aprendizados.
Narrativa: Maria José Vieira da Silva
ResponderExcluirIdade:44 Anos
Ano: 2016
Nasci no seringal Valparaíso localizado no Rio Liberdade na cidade de Cruzeiro do Sul , Acre. Fiquei órfã de mãe quando tinha apenas um ano e quatro meses de idade , eu e meus irmãos ficamos a merce da ajuda de pessoas que se compadeceram da situação pois meu pai deixou de nos da assistência. Os padrinhos de minha irmã foram informados do que havia ocorrido e trouxeram os três irmãos para a cidade , a minha irmã mais velha ficou com a madrinha que nos trouxe, o irmão do meio ficou com parentes próximos e eu Maria José fui levada para o Educandário.
No Educandário comecei minha trajetória escolar frequentando a Escola Absolon Moreira onde cursei o 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, neste período fui adotada pela família Mappes e apos a adoção dei continuidade aos meus estudos no Instituto Santa Terezinha onde permaneci até o 4º ano e depois fui para escola Craveiro Costa onde cursei o 6º ano , logo após fiz o supletivo para concluir o Ensino Fundamental. Consegui cursar alguns meses do curso tecnico em Contabilidade , mas tive que parar de estudar porque havia casado e esperava um filho, com isso passei 10 anos sem estudar.
Porem senti necessidade de voltar a estudar porque tinha uma filha em idade escolar e ela exigia com suas tarefas escolares que eu a ensinasse , mas como havia parado de estudar não conseguia ajudá-la. Devido a esta necessidade fui cursar o Magistério primeiramente para ajudar a minha filha. A partir deste momento da minha caminhada cursando o magistério e que fui ter contato com as TICS. Logo após o termino do curso Magistério comecei a dar aula para o Ensino Infantil na Escola Marcelino Champagnat , conforme o tempo foi passando percebi a necessidade de utilizar a tecnologia para fazer as atividade escolares.
Sempre mantive o sonho de cursar uma faculdade , sendo assim tentei por 4 vezes o vestibular mas não obtive sucesso, pois grande eram as dificuldades que eu enfrentava . No ano de 2011 surgiu a oportunidade para fazer a inscrição no programa de formação PARFOR , onde o mesmo deu inicio no final de 2013 , sendo que comecei a cursar o curso de Pedagogia e assim solicitar de uma forma grandiosa o uso das TICS.
E desde ai as varias ferramentas tecnológicas disponíveis que posso ter acesso como celular , internet , e-mail entre outros , fazem grande diferença em minha trajetória acadêmica , profissional e pessoal.
Com base na minha infância nasci no município de Ipixuna Amazonas no dia 10 do 06 de 1986 vivi lá por seis anos, no decorrer desse trajetória houve a separação dos meus pais, isso foi choque, somos oito irmãs, no ano de 1991 viemos embora pro município de Cruzeiro do Sul onde passei por muita dificuldade financeira morávamos em casa de parentes, nessa época a minha mãe trabalhava como doméstica com três anos depois foi que consegui fazer uma casinha bem pequena no bairro da lagoa onde moramos por 14 anos. Vim ter acesso a escola com 9 anos cursei a 1ª série na Escola Barão do Rio Branco, onde conclui o ensino básico, só a partir daí veio a melhorar fiz o ensino fundamental na escola Braz de Aguiar e terminei o médio na escola Craveiro Costa no ano de 2006, ao concluir o ensino médio, nos mudamos na comunidade do Gama zona Rural do município de Guajará no ano de 2010 só em 2012 tive o privilegio de trabalhar com uma turma de pré II com crianças de 4 e 5 anos de idade na escola municipal Sebastiana Minervino, tiver muita dificuldade ao iniciar como professora, mas sempre busquei métodos para realizar as minhas práticas educacionais.
ResponderExcluirMas no decorrer dos 4 anos como educadora nesta escola me deparei com vários problemas como: Estrutura inadequada da escola, falta de material didático e merenda escola, devido a distancia entre a escola e o município os alunos não tinham nenhum acesso a tecnologias de informação e comunicação (TICs), celular, notebook, tablet, internet e outros, eu mesma só tive acesso tics a partir do curso superior onde passei a ver a importância da tecnologia na vida do ser humano e de que forma essas tics pode transformar a vida dos acadêmicos como também na pratica docente.
Consegui uma vaga na Universidade Federal do Acre, em uma matricula feita pela secretaria municipal de educação, de Guajará em 2012.
Diante de todos os problemas que tive na vida nunca pensei em desistir dos meus sonhos, sempre fui forte e persistente diante de todas as dificuldades encontradas ao longo da minha trajetória, sou muito feliz porque tenho, dois filhos, Evilin e o Everton um esposo e uma mãe que é meu tudo, o meu porto seguro.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNarrativa: Maria Rutilene Cordeiro Nascimento
ResponderExcluirIdade: 29 Anos
Ano: 2016
Em 1986 foi ano em que nasci em uma comunidade do Rio Liberdade, nomeada Itajubá. Quando tinha três anos de idade, meus pais vieram morar em Cruzeiro do Sul, mas eles não gostaram de morar na cidade e foram embora para outro rio, chamado Tauarí, também não gostaram do lugar e voltaram novamente para o Rio Liberdade. Chegando lá, completei seis anos de idade. Foi aí que iniciei minha vida como estudante. Com seis anos conclui a primeira série. Quando terminei a quarta série, fiquei parada sem estudar porque meus pais não tinham condições de me mandar para a cidade. O tempo passou e quando já tinha quinze anos, minha tia, irmã do meu pai, sugeriu que eu fosse morar com ela e a mesma ajudaria a suprir as minhas necessidades. Foi aí que continuei minha carreira estudantil, porém a saudade da família cresceu, na qual chorava todos os dias e não conseguia estudar, visto que nem todo adolescente pensa no amanhã, desiste de tudo, voltei para casa. No decorrer da mina juventude, fui ficando madura e percebi que precisar adquirir conhecimentos. Na comunidade em que morava, surgiu um programa chamado Asas da Florestania, com o objetivo de ajudar aqueles que estavam atrasados. Foi aí que conclui o Ensino Fundamental. Precisava então cursar o Ensino Médio, retornei à Cruzeiro do Sul, me matriculei na escola Doutor Valério Caldas de Magalhães, onde finalizei minha educação básica. Logo após, fiz um seletivo para professor, no mesmo ano fui chamada para trabalhar em uma escola do Rio Liberdade, chamada Francisco Montenegro Braga com a turma de vinte cinco alunos. No segundo ano de trabalho, houve a inscrição da Plataforma Freire para a formação de professor. Como já havia sonhado em cursar uma faculdade, decidi me inscrever. Fui então selecionada para o curso de Licenciatura em Pedagogia. Quando conheci meu esposo, trabalhávamos na mesma escola. Tivemos um filho e até hoje estamos juntos. Atuamos na mesma instituição durante quatro anos. Atualmente ele permanece no mesmo local e tive que ir trabalhar em outra comunidade, haja vista que não tinha alunos suficientes. Minha experiência com a Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs) é de baixo nível, tendo em vista que tenho apenas um curso básico de informática e por ter morado durante muitos anos na zona rural não tinha contato com o mundo tecnologias. Em consonância com isso, meu setor de trabalho não disponibiliza de nenhum recurso tecnológico.
Narrativas da Oliveira
ResponderExcluirIdade: 31
Ano: 2016
Em meio à realidade e simplicidade de Guajará, venho escrever um pouco sobre minha trajetória cotidiana e escolar, da discência a docência Sou Maria José de Sousa Oliveira, resido em Guajará-AM, com esposo e filho.Nasci no seringal Lago Verde, Rio Juruá.A simplicidade e a paz eram características do pacato lugar.Cresci com meus irmãos, em meio aos mergulhos nas águas turvas do Rio Juruá, nossos parceiros ilustres eram os botos e peixes que embelezavam a paisagem do lugar.Desde bem pequena já ajudava meu pai na agricultura e pesca, que era nosso sustento.Tinha uma amiga querida, minha avó materna que morava conosco, contava suas histórias fantásticas,de fazer arrepiar,pois o tempo ali demorava passar.
Iniciei na escola aos sete anos de idade,em turma multisseriada, na escola Sagrada Coração de Jesus.A mesma era distante, precisando atravessar a mata fechada, enfrentando lama, gapó e espinhos.Assim, estudei até a terceira série, em 1999 estudei a quarta série em Guajará em turma seriada.Nos anos de 2000 a 2006, morei em Cruzeiro do Sul, onde cursei tele curso 2000 de quinta a oitava série,na Escola Braz de Aguiar e formação no Dom Henrique Ruth.Comecei a vida docente em 2004 á 2005 no programa ALFA 100, foi uma experiência incrível que me ajuda até hoje.
Em retorno para Guajará em 2006, passei a trabalhar como balconista. Em 2009, fiz um vestibular para pedagogia em Guajará e não passei. No mesmo ano, comecei a lecionar na comunidade onde nasci e fiz as séries iniciais do ensino fundamental. Trabalhando com turmas multisseriadas de ensino infantil aos cinco anos. Com isso, a vontade e necessidade de cursar uma pedagogia só aumentou. Felizmente o PARFOR veio preencher essa lacuna deixada pelas condições sociais e financeira que não me permitiram cursar uma graduação regular. Aqui posso dizer que estou cursando a pedagogia dos sonhos, pois entre 10 irmãos sou a primeira a concluir um nível superior.
Nesses nove anos de docente, passei por várias experiências e aprendi bastante.Trabalhei também como professora do reforço por dois anos no contra turno e no Amazonas Alfabetizado, com adultos.As capacitações pedagógicas e cursos para professores que participei, enriqueceram bastante meu trabalho docente.Apesar dos pontos positivos, essa profissão não tem sido fácil, pois todos os dias faço o trajeto para a comunidade onde trabalho, ida e volta.Lá desempenho várias funções como; professora, merendeira, servente etc. Compro gasolina e pago catraieiro para me levar e trazer todos os dias, apenas com um salário de provisório.Nesse percurso,já passei por várias aventuras, as vezes divertidas, as vezes tristes.Apesar de tudo, tenho uma paisagem deslumbrante, são matas verdes, onde respiro ar puro e rio que oferece os botos e peixes que pulam dentro do bote.Além disso, o aconchego dos moradores nos alegram a prosseguir.
Com base em tudo que foi descrito, posso perceber o quanto as tecnologias de informação e comunicação-TICs são necessárias tanto na minha vida docente como na acadêmica. O quanto elas podem me auxiliar nesse meio educacional. Com o avanço da tecnologia precisa correr atrás da minha inclusão no mundo digital e virtual. Pois sou uma imigrante em um espaço tão evoluído, tenho consciência que a falta de domínio nessa área das TICs, tem me prejudicado bastante, porque até os alunos de zona rural conseguem usá-las melhor que eu. Vou tentar e conseguir avançar.
Narrativa - Marileide Lopes
ResponderExcluirIdade: 31
Ano: 2016
Nasci no Município de Guajara- AM dentro da comunidade do GAMA, zona rural do mesmo situado na beira do igarapé afluente do rio Boa Fé. Pelo fato de morar constantemente na zona rural não tive acesso as diferentes tecnologias, vindo a estudar muito tempo depois, concluindo o Ensino Fundamental no ano de 2005, na Escola Sebastiana Minervina, pelo programa alto denominado EJA, porém, dois anos depois foi implantado na Escola um programa de ensino médio dentro da comunidade em questão acima mencionado com mediação tecnológica sendo transmitido diretamente de forma online, tendo um pouco de dificuldade, pois minha filha eram recém nascida e não tinha condição de pagar ninguém na época, porém isto não mim impediu de continuar meus estudos e continuar sonhando em ingressar em uma Faculdade, chegando a concluir o ensino médio em 2009, quando de forma repentina recebi um excelente convite para trabalhar como professora no ano seguinte, na Escola São Cristovão na Comunidade Alto Gama, se tornando em uma experiência super desagradável por não conhecer a realidade da comunidade em questão, porem fui sem nenhuma formação na docência com muitas responsabilidades a exercer, foi então que retornei para minha comunidade de nascimento a comunidade do GAMA, onde permaneci em sala de aula ate o ano de 2015, se tornando mais fácil pois já tinha adquirido experiências para saber lidar com os desafios que eram constantes , no entanto sou provisória pois ainda não fiz um concurso para mim efetivar porem de olho no mesmo para que posso vi a fazer este concurso tão esperado mim abrindo de foram efetivas novas portas, através da minha formação em Pedagogia e também pela minha profissão de professora que por sinal e muito proveitoso e atrativa.
Hoje estou cursando o ensino superior por sorte e mérito meus, vejo que todo esse tempo morando na zona rural parei no tempo, pois tudo que a comunidade mim podia oferecer no momento não era o suficiente para o meu bem estar, pois era preciso algo mais para mim adequar aos avanços da sociedade e os lugares no qual nasci e moro até hoje não existe meios para esse acompanhamento tão eficaz.As Tecnologias de Informação e comunicação (TICs) por sua vez tem funções particulares na vida do ser humano, despertando de um mundo tão distante, mas que ao mesmo tempo tão próximo e que lhe rodeia, de forma que as circunstâncias as vezes nos distanciam para um mundo neutralizado pelos afazeres da vivencia cultural, longe de ser domesticada pelo prazer da comunicação e informação da internet. Sendo assim mim faço presente a fim de conhecer e mim entregar as necessidades que estão entrelaçadas no meio da tecnologia, vendo uma suma importância das tics para com a educação.
Para tanto cabe o professor o dever de utilizar as tics de uma forma estruturada nas suas metodologias para haver interação de acordo com a realidade de cada educando, não havendo possibilidades quaisquer de exclusão por parte das condições financeiras estudantil.
Narrativa - Marileide Lopes
ResponderExcluirIdade: 31
Ano: 2016
Nasci no Município de Guajara- AM dentro da comunidade do GAMA, zona rural do mesmo situado na beira do igarapé afluente do rio Boa Fé. Pelo fato de morar constantemente na zona rural não tive acesso as diferentes tecnologias, vindo a estudar muito tempo depois, concluindo o Ensino Fundamental no ano de 2005, na Escola Sebastiana Minervina, pelo programa alto denominado EJA, porém, dois anos depois foi implantado na Escola um programa de ensino médio dentro da comunidade em questão acima mencionado com mediação tecnológica sendo transmitido diretamente de forma online, tendo um pouco de dificuldade, pois minha filha eram recém nascida e não tinha condição de pagar ninguém na época, porém isto não mim impediu de continuar meus estudos e continuar sonhando em ingressar em uma Faculdade, chegando a concluir o ensino médio em 2009, quando de forma repentina recebi um excelente convite para trabalhar como professora no ano seguinte, na Escola São Cristovão na Comunidade Alto Gama, se tornando em uma experiência super desagradável por não conhecer a realidade da comunidade em questão, porem fui sem nenhuma formação na docência com muitas responsabilidades a exercer, foi então que retornei para minha comunidade de nascimento a comunidade do GAMA, onde permaneci em sala de aula ate o ano de 2015, se tornando mais fácil pois já tinha adquirido experiências para saber lidar com os desafios que eram constantes , no entanto sou provisória pois ainda não fiz um concurso para mim efetivar porem de olho no mesmo para que posso vi a fazer este concurso tão esperado mim abrindo de foram efetivas novas portas, através da minha formação em Pedagogia e também pela minha profissão de professora que por sinal e muito proveitoso e atrativa.
Hoje estou cursando o ensino superior por sorte e mérito meus, vejo que todo esse tempo morando na zona rural parei no tempo, pois tudo que a comunidade mim podia oferecer no momento não era o suficiente para o meu bem estar, pois era preciso algo mais para mim adequar aos avanços da sociedade e os lugares no qual nasci e moro até hoje não existe meios para esse acompanhamento tão eficaz.As Tecnologias de Informação e comunicação (TICs) por sua vez tem funções particulares na vida do ser humano, despertando de um mundo tão distante, mas que ao mesmo tempo tão próximo e que lhe rodeia, de forma que as circunstâncias as vezes nos distanciam para um mundo neutralizado pelos afazeres da vivencia cultural, longe de ser domesticada pelo prazer da comunicação e informação da internet. Sendo assim mim faço presente a fim de conhecer e mim entregar as necessidades que estão entrelaçadas no meio da tecnologia, vendo uma suma importância das tics para com a educação.
Para tanto cabe o professor o dever de utilizar as tics de uma forma estruturada nas suas metodologias para haver interação de acordo com a realidade de cada educando, não havendo possibilidades quaisquer de exclusão por parte das condições financeiras estudantil.
Narrativa: Maria Socorro Lima Enes
ResponderExcluirIdade: 41
Ano : 2016
Nasci em Guajará amazonas, filha de agricultor, me criei na roça, mas tive a oportunidade de estudar, conclui meus estudos em guajará no ano de 1992 na Escola Pública José Carlos Martins Medeiros Raposo.
Porém não tive oportunidade para fazer uma faculdade tanto por condições financeiras como por diversos fatores que me impediram na época de ingressar em uma universidade federal.
Época essa que necessitava trabalhar com meus pais na roça em decorrência da idade e da falta de qualificação para entrar no mercado de trabalho. Com dezesseis anos de idade me casei e construí minha família, com isso dificultou ainda mais meu acesso aos estudos, e passei a ter mais despesas com as responsabilidades de sustentar minha família. Talvez por falta de informação eu tenha sido uma pessoa precoce quanto ao casamento, pois tive filhos muito nova e quase sem estrutura financeira para lidar com os fatos.
Vale ressaltar que minha Cidade Guajará – AM era uma colônia do Município de Ipixuna – AM, o que dificultava o acesso a cidade de Cruzeiro do Sul, pois o meio de transporte utilizado era um barco que trafegava apenas duas vezes por semana, este era mais um fator que me impediu de dar continuidade nos estudos.
Com o passar dos anos o mesmo tornou-se município e deu inicio a uma socialização melhor, o acesso aos demais municípios facilitaram-se os meios de comunicação, ficaram bem mais modernos. A sociedade acompanhou a evolução e hoje sabemos onde buscar informações. A TICs é um meio moderno e prático onde você tem livre acesso a todas as informações do mundo, o celular e outros meios de comunicação útil em nossas vidas no qual necessitamos diariamente.
Voltando minha vida profissional, no ano de 2008 exerci a função de educadora na Escola Joaquim Rodrigues comunidade Bom Jesus no rio Juruá. Após um ano exerci a mesma função no Rio Lagoinha ambos localizado na zona rural município de Guajará. No prezado momento estou fora do mercado de trabalho.
Conclui-se que hoje podemos perceber a evolução da sociedade e de nossas vidas, como cidadãos e utilizadores de todos os meios de comunicação, pois os mesmos vem cada dia facilitando nosso acesso ás informações precisas. Eu como estudante universitária orgulho-me de ter conseguido finalmente ingressar na faculdade e finalizo dizendo que nunca é tarde para quem tem força de vontade.
Narrativa: de Maria Francisca Santos
ResponderExcluirIdade: 31 anos
Ano: 2016
Sou solteira tenho um filho, morava na comunidade do gama Guajará Am, vim para Cruzeiro do Sul em busca de trabalho e de estudar neste mesmo ano, tinha 14 anos de idade morava com meu pai e meus irmãos, meu pai era agricultor, o mesmo não tinha muito o que oferecer e foi por esse motivo que precisava buscar algo melhor para mim, meus irmãos e meu pai.
Chegando em Cruzeiro do Sul comecei a trabalhar o dia inteiro e a noite estudar terminei meus estudos em 2006 na escola Dom Henrique Ruth, em 2009 tive meu primeiro emprego onde trabalhei por 04 anos na comunidade onde eu nasci e me criei, trabalhei com o Eja tive muita dificuldade pois não tinha experiência não fui orientada como tinha que ensinar então foi muito difícil, quando chegava o verão ficava mais fácil ir buscar material para trabalhar mas quando chegava o inverno ficava muito difícil, mesmo assim eu era feliz pois quando olhava para a sala de aula e via aqueles alunos sentados com vontade de aprender, fazer pelo menos o nome, pessoas mais velhas do que eu a qual fizeram parte da minha vida.
Em 2003 fui transferida para o município de Guajará, onde fui trabalhar de serviços gerais, porém para quem era professora passar a trabalhar como servente, limpar escola mas mesmo assim fui trabalhar todos os dias eu entendia o motivo pelo qual estava trabalhando como servente, só tinha o ensino médio não tinha nenhuma outra formação para atuar como professora. Mas no mesmo ano em que entrei no programa de formação de professor (Parfor) em 2014 voltei a trabalhar de novo em sala de aula como professora do AEE, Educação Especial porque já estava cursando nível superior curso de pedagogia na Ufac.
Todas aquelas dificuldades que passei valeu a pena eu estou adquirindo muitos conhecimentos, quando morava na comunidade gama não tinha acesso a redes sociais, computador, televisão ou seja o conhecimento com as TICs é bem recente, hoje lá na comunidade do gama já está bem avançada, tem telefone rural, internet cada morador tem sua televisão que no meu tempo não tinha nada disso, sem contar que a energia agora é direto e no meu tempo só tinha duas ou três vezes na semana.
E se Deus quiser em 2018 vou terminar meu ensino superior, todo esforço que passei valeu a pena, acordar cedo 5 horas da manhã, comer comida fria, chegar em casa 7 horas da noite ai sim com as dificuldades que passei hoje tem um resultado satisfatório.
Nome: Maria Queiliane Silva de Souza
ResponderExcluirIdade: 27
Ano:2016
Falando um pouco sobre minha vida, moro no município de Guajará, no Amazonas desde que eu nasci até os dias de hoje, com meus pais e irmãos. Sou de uma família humilde filha de pescador e dona de casa. Atualmente sou professora da zona rural, porém, moro na zona urbana. Comecei trabalhar aos meus 18 anos por necessidade financeira em ajudar meus pais e melhoria de vida. Meu primeiro trabalho como docente foi no ano de 2007, na escola Boa Esperança localizada no Rio Campinas. Uma experiência terrível e desesperadora, sem ter noção alguma de como ensinar, e do que estava fazendo, o que acontece constantemente com professores do campo.
No entanto no ano de 2008 fui lotada para a comunidade Boa Fé, escola São João Batista. As pessoas que lá viviam não tinha acesso constantemente do município, por causa da distância, o que dificultava a compra de alimentos gerando exploração de mão de obra pelos comerciantes sobre os moradores em troca de comida. Cheguei a passar até fome, pois a feira que levava vendo as crianças chorarem de fome dava tudo e ficava sem o que comer. Por esse e outros motivos cheguei a desistir no mês de novembro, mas com aperto no coração, por não poder mudar aquela situação vivenciada, um povo humilde e sofredor que merecia uma vida mais digna e oportuna.
No ano de 2009 á 2016 com muita luta e cansada da trajetória de passar o ano fora de casa, consegui trabalhar na comunidade Altina, situada no Paranã da Floresta escola Nossa Senhora de Fátima, em que todos os dias estou em casa. Mas o maior desafio é a estrada que dá acesso à escola, pois não é asfaltada, quando chove não tem como ir de moto, transporte que uso. Em meio a tantas dificuldades para que meus alunos não fiquem sem estudar vou andando até a comunidade, aproximadamente 45 minutos, mas apesar de todo cansaço fico satisfeita ao chegar ao final do ano todos tenham conseguindo uma aprendizagem satisfatória. Até porque, trabalho nessa comunidade á oito anos .Mim tratam com respeito e quando preciso estão prontos a ajudar no que for precisar,reconhecem meu esforço para dar uma educação de qualidade para seus filhos.
Entre as reviravoltas de todo processo para chegar até aqui, minha vida não foi das mais fáceis, para retribuir todo sofrimento fomos os professores da zona rural, contemplados com a faculdade de pedagogia um sonho que se esperava desde 2012. Por outro lado momentos de muito cansaço e muitas famílias longe de seus familiares, mas com esperança de mudança de vida, trabalho mais digno, sem humilhação e com melhor qualidade. Para que tudo isso seja alcançando precisamos colocar em prática todos os conhecimentos acadêmicos. Principalmente no que diz respeito à tecnologia de informação e comunicação (TICs) no ambiente escolar. Recurso não muito utilizado pelos docentes principalmente da zona rural, por não ter acesso e não saber usa-las. Apesar do grande discurso sobre a importância da utilização das TICs nas escolas. Percebemos que alguns professores, ainda estão arraigado às salas de aula tradicionais. Porém para eu que tenho acesso, facilita muito meu trabalho pedagógico, inovando cada vez minhas praticas proporcionando uma aprendizagem com eficácia aos meus alunos.
Portanto,faz necessário destacar que a TICs devem ser usados no ambiente escolar como um aliado para a promoção do aprendizado. A utilização das TICs no ambiente escolar não deve ser vista como uma ferramenta apenas para apresentação de um assunto, pois quando a usamos somos modificados por elas e tanto professores quanto alunos conseguem melhorar seus conhecimentos e adquirir novos. Mas essa melhoria só se torna significativa a partir do momento que nós professor tomamos consciência que para ser eficiente, devemos ter um conhecimento básico da tecnologia que irá ser utilizada. Nós precisamos de incentivo, de estímulo para poder mudar sua ação pedagógica e ter consciência de nós somos um facilitador do conhecimento e que as mudanças escolares partem principalmente dos professores.
Maria Lúcia de Oliveira Araújo
ResponderExcluirIdade: 27
Ano: 2016
Relatarei sucintamente a minha trajetória, nasci na zona rural do município de Rodrigues Alves, com cinco anos sai de lá com minha família e viemos morar na cidade de Cruzeiro do Sul, onde estudei da primeira a terceira série. Em 2000, fomos morar na zona rural do mesmo município, lá conclui o ensino fundamental através do supletivo, não tendo o ensino médio voltei para a cidade e em 2005 conclui o mesmo. Nesse período morei com várias famílias, onde eu tinha que realizar todas as tarefas de casa, passei fome, muitas vezes chorava com fome na sala de aula porque a minha única refeição era duas salsichas, eu comia 9 horas da manhã a mesma era café, merenda e almoço e só ia comer de novo no jantar.Hoje eu tenho um pavor de salsicha por ter sido um alimento que consumi durante muito tempo.
Mas na vida nem tudo é sofrimento quando eu estava no último ano do ensino médio conheci meu esposo casamos temos dois filhos e estamos juntos a 11 anos, a nossa vida nunca foi fácil passamos por várias dificuldades, mas sempre conseguimos vencer.Em 2010, fui trabalhar como professora na mesma comunidade em que eu tinha feito o ensino fundamental e la estou atuando como docente até hoje, em julho de 2013 iniciei a faculdade de geografia pela Unopar e em dezembro do mesmo ano comecei a de pedagogia(Parfor) pela Universidade Federal do Acre.
O meu contato com a tecnologia de informação e comunicação (TICs) é muito recente, pois a primeira vez que usei foi mediante a necessidade porque o curso que realizo na instituição mencionada acima exige pelo fato da mesma ser virtual. Na escola que trabalho não se usa essa ferramenta por ser um local muito distante não tem acesso a internet, mas quando venho para cidade uso para realizar várias pesquisas e me comunicar com os amigos.
Diante do que foi exposto me sinto uma pessoa guerreira, determinada, esforçada e que tenho muitos anseios na vida e um deles é ser professora da Universidade Federal do Acre, sei que não vai ser fácil realizar este sonho, pois ainda tem um longo percurso a ser feito, mas lutarei com muita garra sem perder o foco. E conto com as TICs para alcançar os meus objetivos porque a mesma é peça fundamental para esse processo.
Narrativa de Maria Janaina da Silva
ResponderExcluirIdade: 24
Ano: 2016
Nasci no seringal Valparaíso, na comunidade terra firme de cima e passei a minha infância de 0 a 7 anos numa nesta mesma comunidade na foz pois meus pais já estavam idosos e não aguentavam mais trabalhar na roça.
Viemos embora de lá em busca de estudo para mim e meus irmãos e quando eu cheguei em Cruzeiro do Sul estudei na Escola Maria de Nazaré Lima onde estudei 3 e 4, 5 e 6 ano estudei na Escola Braz de Aguiar mas como eu já estava com distorção de idade, fui estudar o 1 grau em um ano e 6 meses no Eja.
Então eu já estava com 17 anos e tive que trabalhar e estudar a noite para ajudar minha família, comecei a estudar na escola Valério Caldas de Magalhaes no programa do Pem poronga, consegui finalmente concluir o 2 grau no ano de 2010 então foi um dos meus sonhos realizado diante das dificuldades encontradas consegui n ano de 2012 meu primeiro trabalho como alfabetizadora.
Então trabalhei 6 anos na escola Santa Luzia, trabalhei dois anos no programa Alfa 100 onde a escola era a minha própria casa em 2015 fui chamada para trabalhar no rio liberdade na escola Dom Pedro I mesmo com as dificuldades encontradas na zona rural pois temos poucos mecanismos para receber o que temos para nossa pesquisa e o livro didático.
Portanto não tenho muito contato com a Tecnologia de Informaçao e Conhecimento (TICs) o meu primeiro contato foi quando comecei pesquisar conteúdo que mim ajudasse na aprendizagem dos meus alunos, porque nas escolas da zona rural o que temos em tecnologia é um mimeografo velho e desmantelado.
Nome :Maria José Nascimento da Silva
ResponderExcluirIdade: 45
Ano: 2016
A minha infância até os dez anos de idade foi um fracasso escolar não sabia o que era estudar, pois morava distante da escola, minha mãe não tinha condições de colocar seus filhos na escola, pois erámos sete irmãos. Certo dia, minha família resolveu se mudar para uma comunidade chamada Floresta próxima do município de Guajará, onde moro até hoje. Foi neste lugar que iniciei minha vida escolar, já com onze anos de idade, na Primeira Série na escola Júlia Nunes de Araújo, lembro-me nitidamente do meu primeiro livro didático, era uma cartilha onde aprendi lê e escrever. Aqui terminei o ensino fundamental de 1ª a 4ª séries. Em seguida fui trabalhar como doméstica em casas de famílias para continuar meus estudos e me formar no 1º grau na escola José Carlos Martins de Medeiros raposo situada no centro de Guajará, próximo à beira do rio.
Ao terminar o 1º grau passei 6 anos sem estudar, pois o município não oferecia um ensino médio e nem condições de transporte muito menos uma estrada que ligasse Guajará á Cruzeiro do Sul-Acre. Meu sonho era fazer magistério, pois sonhava ser professora, mas era impossível até que um dia aquilo que parecia impossível torna-se realidade, surge uma luz no fim do túnel, uma estrada que ligava os dois municípios Cruzeiro do Sul a Guajará. Aquilo que era sonho torna-se realidade, com muita dificuldade cursei o ensino Médio Magistério na escola Flodoardo Cabral em Cruzeiro do Sul.
Em 1999, fui convidada para trabalhar como professora num programa alfabetizando jovens e adultos funcionava à noite na mesma instituição que comecei estudar, trabalhei um ano. No ano seguinte trabalhei com uma turma de alfabetização no turno da manhã no ensino infantil, no mesmo local, onde trabalhei até 2015 no ensino regular. Em 2016 fui convidada para trabalhar em um programa oferecido pelo CREAS que vai funcionar na mesma comunidade e na mesma escola.
Em meio as complexidades encontradas neste percurso nunca desisti de cursar uma universidade, até chegar o momento de ser selecionada primeiramente por Deus no PARFOR. Hoje curso pedagogia com objetivo de buscar conhecimentos para que possa melhorar cada vez mais meu trabalho docente. Pois essa profissão exige muito de nós, pois além de professores temos que muitas vezes ser: médicos, dentista, pais, amigos, padre, pastor, delegado, psicólogos, juízes, etc.
Por viver acomodada não tive envolvimento com o mundo tecnológico -( TICs ) e me perdi nesse avanço digital, apesar da minha profissão exigir mais e mais conhecimentos, só agora posso sentir as necessidades das TICs e de sua importância na minha prática docente tanto quanto na vida acadêmica. Pois a falta de domínio na área tecnológica não está sendo fácil nesse trânsito digital, sei muito pouco, me sinto uma estrangeira em terra desconhecida. Preciso correr contra o tempo para ser incluída nesse universo de competitividade digital. As TICs facilitou muito, tanto na minha vida profissional, quanto na vida pessoal, pois é impossível hoje viver sem esse meio comunicativos tão necessário em nossas vidas.
Narrativa de Maria Lucinéia Pereira de Lima
ResponderExcluirIdade: 35
Ano: 2016
Apesar de ter nascido no município de Guajará é onde estudei até a oitava série, na escola José Carlos localizada no centro da cidade onde eu moro até hoje. A partir dai conclui meus estudos na cidade de Cruzeiro do Sul na escola Professor Flodoardo Cabral. Na mesma cidade morei por 5 anos onde eu trabalhava de domestica, a minha vida era muito corrida pois trabalhava e ao mesmo tempo tinha que estudar.
Minha vida nunca foi fácil, desde de muito criança sempre enfrentei dificuldades , morava com minha vó materna pois minha mãe trabalhava e não condições de cuidar de mim por algumas dificuldades financeiras ganhando 150 reais por mês , construí uma casa para morar com meus dois filhos , não era tão grande mas era muito confortável .
Nunca foi fácil sustentar minha família com a renda que recebia, passando-se muitos anos surgiu uma grande oportunidade de trabalho como professora ,rapidamente fiz currículos e entreguei na secretaria de educação do Estado do Acre, passando dias e mas dias quando nem esperava mais fui chamada .Então recebi um comunicado que tinha que comparecer no mesmo local de entrega de currículos com todos os meus documentos ,compareci no local indicado e lá me disseram que o emprego seria meu , bastava somente assinar algumas folhas folhas. Desde então passei a ser professora do ensino fundamental ,e com isso me sustento ate hoje, sem falar que ganhei muitos conhecimentos.
Apesar de sempre ter sido muito difícil conseguir superar muitas dificuldades da vida ,comecei como professora na escola princesa da floresta e desde então passei por muitas escolas de comunidades diferentes ,como Cruzeiro do Sul ,Francisco Rodrigues da Silva ,Magia do saber; Mauricio Mappes Barroso e diversas outras .
Portanto, vale dizer que todo essa trajetória de vida ,não tinha a certeza de como as Tecnologias de Informação e Comunicação –TICs, eram importantes no dia-a –dia ;pois cresci longe de acesso a internet, só quando entrei na faculdade foi que tive o acesso á essas tecnologias ;e descobri o quanto é importante as TICs na nossa aprendizagem.
Essa é uma grande parte da minha vida ;hoje estou com 35 anos, tenho dois filhos onde são uma menina chamada Sayra e um garotinho chamado Saymo, moro com eles onde passo o dia estudando e a noite passo com meus filhos em casa.T
Passei a minha vida no município de Rodrigues Alves, tendo que muitas vezes trabalhar na zona rural, pois lembro do meu primeiro aperto pois fui atrás de um contrato provisório de professora, sem experiência e sem boa vontade de fazer um bom trabalho.
ResponderExcluirApesar de formada no magistério, sei que não estava preparada para assumir uma sala de aula, onde fui lotada para trabalha na comunidade fortaleza, Paraná dos Mouras, meu grande interesse naquele momento era que chegasse o final do mês para pagar minhas contas ou seja o dinheiro, no momento era tudo que importava. Sem perceber que podia fazer mas pela aquela comunidade. Pensando que exercer o cargo de docente era uma profissão passageira, que abandonei a sala de aula antes de concluir os duzentos dias letivos. Voltei a trabalhar com vendas, era o que fazia de melhor vender e cobrar, três anos se passaram por ironia do destino voltei a exercer o cargo de professor novamente no meu próprio município. No ano seguinte uma nova oportunidade surgiu de volta para a comunidade Fortaleza, onde precisei aprender exercer a minha profissão com respeito ao discente, fazendo parte desse respeito e comprometimento e busca pois todo trabalho precisa de todo nosso respeito e dedicação.
Na mesma comunidade tive que mostra que era profissional dedicada e competente, mostrando que o que tinha feito no passado era coisa de adolescente sei que quando agente quer faz um bom trabalho, nem sei como posso me comparar com aquela Márcia que começou em uma simples comunidade de uma certa forma prejudicando ou não aqueles jovens. Agora posso dizer que me sinto aliviada pois nas ultimas escolas que trabalhei dentro do meu município não tive problema nenhum e sim elogios, pois mesmos tendo poucos contatos tics, meu trabalho é desenvolvido a cada ano de maneira que posso melhorar, através de muitas dificuldades com a internet consigo fazer pequenas pesquisas para a melhoria de minha pratica docente.
Hoje vejo que o profissional que não tem contato com as tics tem muitas dificuldades de fazer um bom trabalho, pois não basta só esforço, compromisso acima de tudo temos que ter competência para assumir nossos erros e defeitos. Só agora vejo as melhorias do meu trabalho, minha caminhada antes e durante essa formação de pedagogia onde as tics estão fazendo da minha vida uma oportunidade de melhorar na minha pratica docente. Meu grande objetivo é depois dessa formação ter motivos de me orgulhar, sei que nesta formação estou me preparando e realizando sonhos não só meu quanto do meu pai, pois é um agricultor que não teve oportunidade de formar nenhum dos filhos, ver através desse programa Parfor uma filha realizando sonhos de fazer uma graduação.
Maria Ilsa Alves Taveira
ResponderExcluirIdade: 43
Ano: 2016
Passei minha infância no Rio Liberdade, Comunidade Itajubá, no Município de Cruzeiro do Sul – Acre. Nesta comunidade nasci e permaneci até completar 8 anos de idade, foi quando minha mãe decidiu mudar-se para Cruzeiro do Sul em busca de melhores condições de vida, naquele momento teve início a minha vida de estudante, que não foi nada fácil. Na escola Tomé Rodrigues fiz a 1º série e iniciei a 2º, porém, não foi possível conclui-la, pois tive que retornar com minha família para o seringal em virtude da dificuldade financeira que estávamos enfrentando na cidade. De volta ao seringal de origem, dei continuidade aos meus estudos em uma escola que localizava-se em outro seringal, todos os dias utilizava a canoa e o remo para me deslocar uma hora e meia de viagem, e assim estudar mas mesmo assim, conclui o 2º ano.
Após quatro anos retornamos para a Cidade de Cruzeiro do Sul onde tive a oportunidade de concluir a 3ª e a 4ª série. No ano seguinte, voltamos ao seringal onde passei alguns anos sem estudar, retomando os estudos apenas na idade adulta, quando por motivos de doença e de tratamento de meu irmão meus pais tiveram que abandonar definitivamente o Seringal em que morávamos, consequentemente, eu tive a oportunidade de concluir meus estudos. E assim, com tantas reviravoltas, meus quatro anos de ginásio foram difíceis. E em 1996 conclui a 8ª série pelo Programa de Ensino Supletivo na escola Comandante Braz de Aguiar, no Município de Cruzeiro do Sul.
Em 28 de Dezembro de 2000 conclui o Ensino Médio em Magistério na Escola Professor Flodoardo Cabral e em consequência em 2001 surgiu minha primeira oportunidade de emprego, no mesmo Seringal em que nasci assumindo a vaga de professora na Escola Estadual Dom Pedro I, com as séries iniciais de 1ª a 4ª.
Quando iniciei minha carreira profissional, também enfrentei dificuldades, pois não possuía experiência como docente, somente a do estágio e a sala era multisseriada. Em 2003 e 2004, tive a oportunidade de trabalhar ainda com o Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), tendo em vista que na comunidade em que lecionava havia um grande número de pessoas que não sabiam assinar o próprio nome.
Por quatorze anos trabalhei na mesma escola de Zona Rural como professora regente em sala de aula e responsável pela instituição como um todo, cabendo a mim todas as outras funções, tendo em vista não ter pessoal de apoio na mesma, pois era responsável também por toda parte burocrática, fazendo ao mesmo tempo o papel de diretora e supervisora, tudo isso, sem remuneração adicional. Mas o tempo foi passando e em 2006, com a administração do Governo de Jorge Viana, em parceria com a Universidade Federal do Acre, trouxe para Cruzeiro do Sul e demais municípios do Acre um curso profissionalizante ( PROFIR), com objetivo de qualificar os professores que atuam na rede de ensino da Zona Rural que não tinham a oportunidade de fazer um curso de nível superior.
Ainda em 2006 iniciamos o curso Normal Superior, onde me inscrevi no curso de Licenciatura em História, mas o sonho de cursar pedagogia se concretizou em 2013, quando o mesmo foi disponibilizado pelo MEC, em parceria com a Universidade Federal do Acre ( UFAC).
Neste percurso de minha vida estudantil e profissional e em meio as tecnologias, percebi que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) possuem um papel significativo para o desenvolvimento de diversas atividades no nosso cotidiano. Através delas podemos nos atualizar a todo instante sobre os diversos assuntos e notícias do dia-a-dia, interagir com pessoas do mundo inteiro. Em sala de aula, conduzir o aprendizado de nossos alunos com infinitas facilidades no acesso a conteúdos, artigos, autores, jogos educativos entre outros. Porém, esta tecnologia ainda encontra-se muito distante para meus alunos que residem em Zona Rural, tendo em vista que na escola onde trabalho não possuímos nem mesmo energia elétrica. Tenho o objetivo de aprimorar meus conhecimentos pois vejo nas TICs a possibilidade de crescimento em minha profissão.
Narrativa - Maria Jucimara Barbosa Ibernon Souza
ResponderExcluirIdade: 37
Ano:2016
Passei a minha infância toda na BR 364 Santa Luzia,onde também nasci, estudei,casei e moro até hoje. Um lugar muito tranquilo, porém com muitas dificuldade por não ter asfalto, energia elétrica, mas muito alegre. Um tempo em que as famílas se reuniam em noite de lua clara para conversar tomando café, enquanto as crianças brincavam de roda, de esconde-esconde. Na adolecencia passeava em casa de meus pais. Morava com meu irmão mais velho pelo motivo de sua casa ter atrações como: campo de futebol onde sempre tinha muita gente, açude pra tomar banho e, gerador de energia, conseguentemente tv.
Estudei na escola Machado de Assis I, hoje Juarez Ibernon, deste a 1ª série até 8ª série (ensino fundamental) na mesma localidade pertinho da minha casa e meu ensino médio magistério conclui na escola Francisco Braga de Souza no município de Rodrigues Alves. Só depois de seis anos sem estudar e selionando só com magistério é que vi a necessidade de uma licenciatura, resolvi então voltar estudar e me especifiquei em História pela Unopar. Além do mais, estou cursando Pedagogia mas uma licenciatura ja no 6 periodo pela Ufac,Parfor.Hoje trabalho como professora no 7º ano do Programa Asas da Florestania no ramal três BR 364 e, minha maior dificuldade como professora é a relação com as Tecnologia de informal Digital (TICs), pos na minha infância não tive acesso por motivo não possuir nenhum dos recursos e, morar num lugar distante. Só agora cursando pedagogia pôde ter acesso e aprender mais um pouco.
Nasci num lar cristão, meu pai pastor, falecido há 23 anos. Minha mãe, amiga, companheira mora pertinho de mim, ou seja, moro em um pedaço da Santa Luzia onde todos somos parentes. Casei com um rapaz também da comunidade há 20 anos e não tenho filhos, por razões de não poder engravidar, mas estou contente. Tenho casa própria, transporte, sendo que pra chegar até aqui passei por muitas dificuldaes, desenlosões, tristezas, desistências que refletida faz pensar quando perdi ou que deixei de viver
Narrativa da Maria Zenir da Silva
ResponderExcluirIdade:39
Ano: 2016
Este presente texto leva me a refletir sobre minha vivencia, nascida em Cruzeiro do Sul no dia 12/ 04/1977. Filha de agricultores não tive a oportunidade de estudar cedo quando passei a estudar entrei na 1ª série e tinha 12 anos de idade em escola da zona rural multisseriada na escola do agricultor na comunidade do passo Fundo.
Com 17 anos entrei em outra escola chamada Matilde Taveira de 5ª a 8ª série neste colégio estudei até os 20 anos e entrei em uma outra escola a nível de ensino médio por nome de professor Flodoardo Cabral estudei 2 anos no curso de magistério por ser um curso técnico para professor, cheguei a achar que seria uma perca de tempo para mim aqueles recortes de papeis e cartões, abandonei a sala de aula por que não achava a menor graça era entediante cortar e recortar papel sem saber por que estava fazendo aquilo a professora não incentivava a importância daquele trabalho e eu estava faminta de outros conteúdos diferente do que o curso oferecia.
Então em 1999 voltei a estudar no curso de formação no telecurso 2000, onde sentia me correspondida assistia o vídeo aula em seguida partia para uma leitura do livro didático por fim a professora explicava os conteúdo de tema assistido e lido o livro didático para poder responder um questionário e em fim fazer uma atividade avaliatória.
No final de 2004 terminei o meu ensino médio e passei a trabalhar como babá por causa da doença da domestica passei a assumir também o cargo de doméstica até 2008, 2009 passei a trabalhar como professor de eja na alfabetização. Isso para mim foi um grande desafio quando assinei o contrato, pois a única coisa que me perguntaram era se eu teria coragem e não orientara me como fazer um plano de aula e fui ao interior trabalhar, graças a minha vontade de aprender pagava a outras pessoas para orienta me com isso passei a trabalhar não só com eja mas também com o 1º ao 5º ano multisseriado onde os desafios foram maiores mas não o suficiente para parar continuei a trabalhar participando de vários cursinhos na área da educação como por exemplo de libras, altas habilidade deficiência intelectual baixa visão trabalhei até 2015 por motivos político em 2016 passei a ser mais uma desemprega.
Minha entrada no Parfor se deu o motivo está trabalhando na sala de na zona rural e não era formada em magistério fui selecionada. Tem sido muito gratificante te é um mundo de descobertas e quebra das amarras para mim, sinto muito feliz por isso. Sou Maria Zenir Gomes da Silva tenho 39, mãe de 4 filhos.
Enfim, quanto as informação as Tecnologia de informação e comunicação (TICs) não tenho muito informação por que as escolas em que trabalhei algumas nem energias tem o meu acesso a internet ficava uma vez ao mês quando vinha receber o pagamento em meu celular o whasapp e facebook, por isso não sinto - me uma pessoa medrosa e analfabeta em relação a essas informações das TICs.
Narrativa Maria Leomara Alves da Silva
ResponderExcluirIdade: 39
Ano: 2016
Nasci em uma comunidade chamada Monte Flor, Município de Envira Estado do Amazonas, junto com a minha família, lá vivi toda a infância e parte da adolescência. Estudei em uma escola denominada por Santa Maria sendo uma turma multissérie, na qual estudei até a 4º série, quando tinha concluído comecei a trabalhar como auxiliar da professora na referida escola, pois ali eu era tida como uma aluna exemplar.
Filha de seringueiro cuja, família de 16 filhos, sendo uma comunidade muito distante da cidade, ficava muito difícil dar continuidade aos meus estudos, porém este era o meu grande sonho, mas minha mãe, uma senhora analfabeta pertencente a uma cultura, na qual as mães tinham medo de mandar suas filhas para acidade, pois temiam que estas se tornassem prostitutas. Movida por este receio minha mãe não me deixou ir para cidade estudar, sem alternativa me casei aos dezesseis anos com o meu primeiro namorado, me deslocando para outra comunidade chamada Diamantina. Durante este período participei de uma formação para professores, segundos os responsáveis, me sai muito bem, por esta razão ganhei um contrato de professora, feliz da vida, decido voltar para a comunidade de minha origem. Para minha decepção não consegui assumir o meu contrato, pois me separei, muito fragilizada e grávida do segundo filho decidi vir embora para Cruzeiro do Sul, uma vez que os meus pais já viviam aqui.
Estudei na escola Braz de Aguiar no ensino supletivo; na qual conclui o 1º grau em dois anos, sendo nessa escola que pela primeira vez vi um retroprojetor sendo utilizado por alguns professores. No ano de 1999 fui estudar na escola de ensino médio Professor Flodoardo Cabral, cursando o magistério, no inicio tive muita dificuldade, para acompanhar, era muita informação para o nível em que me encontrava, mas muito determinada e com muita vontade de vencer conseguir concluir no prazo determinado, fazendo estágios desde primeiro ano começando pela observação até á pratica. No ano de 2003 comecei trabalhar no programa de alfabetização de jovens e adultos mova, no qual trabalhei três anos, durante este período cursei vestibular fiquei na segunda parte, não conseguir na dissertação.
Trabalhei Margarida Pedreira, onde atuei um ano e meio, pois teve o concurso e eu apenas com o ensino médio não conseguir, saio da área da educação e vou trabalhar em uma empresa terceirizada como servente prestando serviço no Cartório Eleitoral, trabalhei ali durante nove anos, passei sete anos sem me dedicar a estudo pois tinha que ser o homem e a mulher de casa cuidando dos meus filhos, no ano de 2011 resolvo voltar a estudar fui fazer um curso técnico pelo IFAC no qual tive uma disciplina voltada para a área da tecnologia, onde tive varias informação desde dos primeiros computadores seus criadores o uso dessas Tecnologias de informações e comunicação (TICs), pois como profissionais elas fazem parte de nossas ferramentas de trabalho. Em 2012 passei em um processo seletivo do município e fui trabalhar no EJA, na escola que estudei a 4º serie quando aqui cheguei, nossa pra mim essa foi uma grande conquista, e foi através desse contrato que conseguir entrar no Parfor conseguindo assim realizar meu grande sonho, fazer uma graduação em pedagogia, sedo a única da minha família a está causando um ensino superior. Há três anos trabalho na escola Darcy Bezerra com uma turma de 2º ano, onde preciso está fazendo uso dessas TICs, frequentemente.
arrativa da Maria José de Brito
ResponderExcluirAno: 2016
Relato da minha trajetória na educação e o meu relacionamento com a tecnologia de informação e comunicação (TICs) primeiramente a minha família é do Paraná dos Mouras, onde durante algum tempo estudei em sala multisseriada, e conclui o ensino fundamental na zona urbana de Cruzeiro do Sul, e no ano de 2003 iniciei minha carreira como professora na zona rural de CZS Na BR364, no rio Lagoinha comunidade chamada BATURITÉ em uma escola Municipal chamada Sidnei Vilela, com sala multisseriada o percurso até chegar até chegar a escola durava 9 haras pelo rio Lagoinha de barco, como não conhecia aceitei trabalhar nessa comunidade. Então aceitei trabalhar nessa comunidade a qual a escola era de palha, sem parede com apenas um quadro e algumas cadeiras, nessa escola não havia energia elétrica, logo o meu relacionamento com as (TICs) não foi o adequado eu não usei elas como instrumento de trabalho, pois além de lecionar eu fazia a merenda e cuidava da escola, jamais imaginei que estivesse nessa situação, sem recursos pedagógicos e sem o auxilio de ninguém pois o diretor tinha que cuidar de 17 escolas rurais de difícil acesso.
Trabalhei em sala multisseriada de 1º ao 5º ano do ensino fundamental, no qual trabalhei durante três anos na escola municipal Leonila Lopes de Lima, atual Leonila Lopes, nessa escola também não havia energia e isso dificultava e muito o meu relacionamento com as (TICs), pois as dificuldades que passa um professor da zona rural são muitas eu tinha que trabalhar na sala e cuidar da escola, onde poucos são os recursos pedagógicos disponíveis para o professor da zona rural que muitas vezes não tem nem o giz, o professor está sempre criando suas próprias metodologias de trabalho.
Muitos professores ainda continuam passando por essas dificuldades, ou seja, o acesso as (TICs) ainda é um sonho longe para muitos professores que trabalham quase que isolados na floresta amazônica dando aulas para essa modalidade de ensino multisseriado que precisa de um olhar diferenciado com atividades e metodologias próprias, que possibilite ao aluno um melhor aprendizado, isso seria possível com o auxilio das novas tecnologias como instrumento de trabalho e recursos pedagógico adequado. Diante tudo que foi relatado através de minhas experiências como professora da zona rural, posso dizer que meu relacionamento com as tecnologias não ocorreu como deveria ser, assim sendo em 2012, surgiu a plataforma FREIRE, com o objetivo de oferecer nível superior aos professores que estavam atuando em sala de aula que não tinha a formação adequado para a área que estava atuando.
No ano de 2013 começamos a cursar o nível superior através um programa chamado (PAFOR), onde atualmente estudo na turma das Maria, somente ao chegar à sala de aula e que pude perceber o tempo que perdi ao trabalhar em áreas de difícil acesso sem o auxilio das tecnologias, pois nós professores que trabalhamos na zona rural em locais sem energia elétrica, nos sentimos prejudicados com relação aos professores que tem acesso as tecnologias de informação e comunicação (TICs),um dos principais problemas que enfrentamos hoje é a falta de letramento digital isso nos impossibilita de acompanhar com perfeição essa modalidade,que possui os gêneros textuais digitais que são: blog, youtube, watzap, dentre outros, o blog nos possibilita a leitura e escrita. Eu como acadêmica do curso de pedagogia posso dizer que durante essa trajetória no ensino multisseriado não tive muito acesso as tecnologias de informação e comunicação em minha sala de aula, hoje posso perceber a fundamental importância que tem para nós professores da zona rural estarmos envolvidos no letramento digital e principalmente conhecermos, para usar novas metodologias em nossa sala de aula como um instrumento de trabalho, além disso, o conhecimento não é estável ele se modifica ao longo do tempo.
Nome: Maria Fabiana Nascimento da Silva
ResponderExcluirIdade: 31 anos
Ano: 2016
Durante toda minha infância morei e estudei no município de Cruzeiro do Sul, em uma comunidade de poucos habitantes chamada São Pedro, ficando localizada na BR-364 entre Santa Rosa e Rodrigues Alves no estado do Acre. Todo esse tempo estudei o ensino infantil e fundamental na Escola de Ensino Fundamental Maria de Nazaré Santiago, tive professores que marcaram minha vida tanto positivamente como também negativamente. Nesse período nunca fui incentivada a utilizar nenhum tipo de tecnologia, ou melhor nunca vi professores utilizando qualquer que seja para incentivar ou facilitar o seu trabalho, posso lembrar muito bem que os únicos recursos que tornavam as aulas mais criativas eram os livros didáticos e os famosos mimeógrafos para rodar as atividades que iriam ser desenvolvidas durante as aulas. Durante longos períodos de minha vida vivi assim, uma emigrante digital. Dei continuidade ao ensino médio em outra comunidade vizinha, tendo que me deslocar todos os dias de uma comunidade à outra. Com bastante sacrifício tinha que estudar e cuidar de meus irmãos que dependiam de mim para várias coisas, enquanto meus pais trabalhavam para dar o melhor para os nove filhos que ali estudavam, mesmo assim estudando em outro lugar, com o ensino mais desenvolvido, continuei a mesma sem acesso aos aparatos tecnológicos, a metodologia e os recursos continuavam sendo os mesmos: quadro e giz. E quando alguma vez os professores tentavam utilizar outros recursos pouco era o rendimento, pois era percebível que na maioria das vezes não sabiam manuseá-los porque poucos tinham acesso as TICs - (Tecnologias de Informação e Comunicações). Em consequência disso é que na maioria das vezes crescemos mentalmente e ficamos adultos precoces tecnologicamente. Com o término do ensino médio adentrei diretamente para uma sala de aula para trabalhar como professora no Ramal do Arco-Íris com o programa do Governo Federal (ALFA 100) Alfabetização de Jovens e Adultos, sem experiência tinha acabado de cursar o Ensino Médio Formação. Diante do compromisso e da responsabilidade que estava em minhas mãos não me restou outra saída. O empenho e a dedicação de alguns alunos que ali eu tinha me motivou bastante para a contribuição da aprendizagem de cada indivíduo que ali buscava por melhorias, meu esforço não foi em vão, consegui alfabetizar 90% dos alunos que ali estudavam apesar dos poucos recursos que ali eram fornecidos pela secretaria, mesmo assim estava longe de participar dos avanços tecnológicos que a sociedade oferecia. Depois de lecionar 5 anos na comunidade tive que me deslocar juntamente com minha família para outra comunidade para trabalhar com o ensino regular, dessa vez um pouco mais distante da cidade e das civilizações tecnologicamente avançadas, pra mim não foi nada fácil, tive que me adaptar a um novo lugar, mas apesar de ser uma comunidade ribeirinha, foi lá que Deus abriu as portas, algumas questões não me tornaram acessíveis com o mundo globalizado, mas foi a partir das dificuldades que encontrei que amadureci intelectualmente, foi também a concretização de um ensino superior que eu tanto almejava. Agora cursando Pedagogia em uma turma do PAFOR, pela Plataforma Paulo Freire, não digo que foi mérito meu, mas de alguns amigos que contribuíram utilizando as TICs como recurso para que eu fosse cadastrada, pois se dependesse do meu conhecimento tecnológico certamente não teria conseguido. Me acomodei no tempo, nas informações, hoje percebo que preciso está bem informada, bem atualizada e está sempre me adequando com a sociedade que está em constante mudança. Portanto, integrar-se as TICs não é só estarmos tornando a vida mais atualizada, mas é questão de uma necessidade para melhoria de uma sociedade globalizada e que exige que cresçamos juntos com ela. Isso nos torna mais adequo para enfrentarmos a realidade e a necessidade do aluno e proporcioná-los com mais facilidades, é uma ferramenta que facilita tanto o trabalho dos docentes como dos discentes.
Narrativa de Mariangela Teles Antão
ResponderExcluirIdade: 33 anos
Ano: 2016
Moro na vila santa rosa localizada na cidade de Cruzeiro do Sul, nasci no seringal lucania meus pais morreram muito cedo e fui levada para o educandário aos sete anos de idade fui adotada por uma família católica que morava em Mâncio Lima.
Cresci em um ambiente cheio de carinho, meus avós adotivos cuidavam bastante de mim que acabei deixando de morar com minha mãe adotiva para morar com eles o que pra mim foi uma felicidade muito grande.
Estudei desde cedo em colégios de padres e freiras em Mâncio Lima nessa época só tinha a máquina de datilografia e tudo era muito rígido aprendi dentre muitas coisas a ser organizada, reprovei no quinto minha professora não tinha muita paciência comigo e eu tinha muita dificuldade principalmente na matemática, no decorrer do tempo sai do colégio das irmãs e fui estudar o 2 grau na Escola Antônio de Oliveira Dantas mas ainda não tinha tanta tecnologia.
Fiz faculdade na Unopar sou formada em história então foi a partir daí que obtive acesso a Tecnologia de Informação e Comunicaçao (TICs) precisava estar conectada diariamente para poder fazer os trabalhos, provas virtuais, assistir web aula, fazer projetos, etc.
Trabalho na BR-307 ramal dos carobas com o programa Asas da Florestania nas turmas de 7 e 9 ano o que acho um absurdo, porque sei que não rende duas turmas na mesma sala com conteúdos diferentes e somente eu como professora, também trabalhei com o ensino infantil nesta mesma escola por nome 06 de agosto e já estou há 05 anos no qual aprendi e aprendo a cada dia mas por lá a tecnologia ainda não chegou.
Hoje estou fazendo mais uma graduação em pedagogia e o motivo pela qual escolhi esse curso é porque gosto muito de trabalhar com crianças, já sou professora há 09 anos e foi através do Parfor que pude aprender ainda mais com as tecnologias de Informação e Comunicação(TICs) para poder fazer meus trabalhos acadêmicos e ter acesso a mais informações. Não acho correto os alunos não poderem utilizar de instrumentos tão essências como tablets, smartfones notebooks na escola para poderem estar mais informados.
Em suma, é através das TICs que posso buscar cada vez mais conhecimento podendo priorizar o aprendizado dos meus alunos, diversificando metodologias não me prendendo somente nos livros didáticos e é por isso que a tecnologia é um instrumento muito eficaz para nossa vida nos dias atuais pois quem não busca estar atualizado fica para trás.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNarrativa de Maria Francisca Gomes
ResponderExcluirIdade: 32 anos
Ano: 2016
Nasci e me criei na zona rural em uma comunidade muito distante, no município de Rodrigues Alves na época em que cheguei na comunidade os meios de comunicação era rádio, cartas, nem todas as pessoas tinham rádio para ouvir as comunicações. Enfim, comecei o ensino fundamental em uma humilde e pequena escola chamada Maria de Nazaré Lopes, onde a mesma pertencia ao município de Rodrigues Alves, a mesma funcionava com 50 alunos, e por sua vez não existia nenhum tipo de tecnologia, a não ser os materiais didáticos do professore muitas vezes os alunos não tinham acesso.
Com o passar dos anos conclui o ensino fundamental, como não tinha condições para continuar os estudos, tive que ficar parada por quatro anos. Em 2005 surgiu uma oferta para o médio na mesma comunidade onde estava habitando. Então aceitei mas no início logo me casei e logo o meu marido me deu um filho, mesmo assim não desisti segui em frente, cada ano que ia se passando mais vontade ia tendo para estudar, nos dois últimos anos antes de concluir tive que mudar de escola onde caminhava 15 minutos para chegar ao local de onde estudava.
Enquanto tudo isso ia acontecendo na minha vida não só as dificuldades mais as facilidades, no ano de 2011 conclui meu ensino médio, foi muito bom pois adquiri bastante conhecimentos e aprendi a interagir junto com as pessoas que convivi no período desses anos. Terminei o ensino médio fui convidada para trabalhar no ensino infantil em uma comunidade bem distante, mas foi o meu primeiro ano de experiência, onde adquiri muitos conhecimentos e aprendi a ter mais responsabilidades. No próximo ano recebi o convite para trabalhar na minha comunidade com o ensino fundamental enquanto isso fui adquirindo mais conhecimento.
Apesar das coisas não serem tão fáceis abriu uma oportunidades e fui selecionada para ingressar em uma faculdade no curso de pedagogia Parfor pela Ufac. Ao me relacionar com a Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs), hoje tenho uma visão bem mais aberta que vem me ajudando bastante tanto na minha aprendizagem quanto na aprendizagem com os alunos, e com o surgimento das tecnologias muitas coisas novas foram descobertas para ter mais conhecimento no nosso cotidiano.
Por isso para realizar todos esses sonhos, e ter bastante conhecimento foi por um mérito meu que falei que ia lutar para vencer e estou caminhando para conseguir chegar até o final da caminhada.
Narrativa de Maria Sebastiana Menezes Gomes
ResponderExcluirIdade:35 anos
Anos: 2016
Nasci em uma comunidade rural BR364, município de Cruzeiro do Sul ,onde convívio ate o dia de hoje .Venho de uma família humilde,meus pais trabalham na roça para que eu e os meus quatros irmãos estudassem,estudei da 1ª a 4ª serie na escola da comunidade, Renato Braga,ao terminar a 4ª serie fui estudar numa escola mas distante na zuna rural onde teria que andar 1,hora a PE .muito sedo tive que ajudar meus pais na agricultura, tinha que acordar duas horas da madrugada para torrar farinha com meu pai e meu irmão mas novo,andávamos em um caminho meia hora, para poder chegar na casa de farinha, somente com uma porunga que funcionava com corosenio.As vezes acordava chorando para não ir, ao andar no caminho escuro ainda beba de sono acabava caindo nos buracos machucando os pés, rosando as pernas nas tiriricas. Essa fase da minha vida foi um pouco difícil, tinha que ficar trabalhando ate as 11, horas da manhã, quando eu e meus irmãos chegávamos em casa só se molhavam porque não dava tempo de tomar banho muito menos almoçar.
Em 2000 tive que me deslocar todos os dias para o município de Rodrigues Alves, no qual cursei o ensino Médio na escola Francisco Braga de Souza, passei quatro anos estudando acordando as 3, horas da madrugada para poder pegar o ônibus, foi na referida escola que mim formei no curso de magistério.
No primeiro ano do ensino Médio foi complicado, meus pais não tinham condições para comprar o material escolar. Minha mãe muito preocupada foi trabalhar raspando mandioca e colhendo guaraná na casa de uma amiga para que eu pudesse estudar, na época minha mãe ganhava cinco reais por dia ,mesmo assim ela se sacrificou para poder me ver formada ,foi ai que consegui terminar o ensino Médio .No ano de 2002 iniciei meu primeiro ano de trabalho como professora na minha comunidade,em 2009 fui transferida para uma comunidade muito distante que e ficava no rio Campinas, Porto Alegre, nesta comunidade não tinha negia elétrica, caminhava a PE por cinco horas ,só podia ver minha família no final do mês, passei fome pois o alimento que eu levava dividia com as oito pessoas da casa que eu estava, comei ate jacuba porque não tinha o que comer mas fui em frente não desisti dos meus objetivos e ate hoje sou professora provisória na zona rural trabalhando com turma multisseriada, no decorrer desses treze anos de profissão não vi nem uma tecnologia nas escolas que trabalhei ,somente o livro didático.
Hoje vejo que nos professores ,e as crianças precisa manusear as TICs para poder se atualizar no mundo da tecnologia e buscar novos conhecimentos de aprendizagem,e que os educadores veja as ( TICs ) como um meio de adquirir conhecimentos e transmitir no meio que vive, pois sabemos que ela estar sempre se renovando.
Durante toda esta trajetória da minha vida tive momentos difícil mas não desanimei ,pois minha família sempre esteve comigo. No ano de 2014 tive o privilegio de ingressar na Faculdade de Pedagogia na Universidade de Cruzeiro do Sul ,e tenho muita Fe em meu senhor que vou alcançar meus objetivos.
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ResponderExcluirNarrativa - Maria Iriniz da Silva Santos
ResponderExcluirIdade: 29
Ano: 2016
Passei toda a minha infância na comunidade Pucalpa1, pertencente o município de Rodrigues Alves aonde nasci e me criei, moravacom meus pais e meus três irmãos, não tinha energia e nem estrada, todas as noites, as pessoas ser reunia na casa de alguém para conversa e ficarem olhando as crianças brincarem.
Estudava na escola Manoel de moura, enfrentei muitas dificuldades, mais nem por isso eu desistir, continueie terminei o meu ensino fundamental, fiquei parada por um ano, resolvi vim morra com a minha tia, em cruzeiro do sul, matriculei na escola craveiro costa tive muitas dificuldades ,poisenfrentava o sol todos os dias, ia sempre a pé e sozinha muito era ruim, mais continuei, em dois mil e cinco fui estudar na escola Flordoado Cabral, lá foi aonde eu terminei o meu ensino médio.
No final de dois mil e cinco, fui morra com meus pais, passei pouco tempo com eles, fui para porto velho aonde passei seis meses, voltei ao chegar recebi uma proposta de trabalho de ser professora na comunidade simpatia, onde passei cinco ano em 2014 fui trabalha na comunidade boa vista na escola, Luís Goncalves da Silva no rio mirim, era muito difícil não tinha energia, era muito dificultoso pois tinha que entra dentro de um igarapé para chegar na comunidade, depois voltei para a comunidade simpatia, aonde estou ate hoje.
Narrativa: Marison Costa da Silva
ResponderExcluirIdade: 26
Ano: 2016
Filho de família simples, passei minha infância no rio Juruá Mirim, comunidade Prainha II, um rio de difícil acesso, principalmente no período de verão. Lá estudei na Escola de Ensino Fundamental Hermes da Fonseca, muito distante da minha casa, na maioria das vezes tinha que caminhar 1 hora até chegar na escola. Permaneci nessa comunidade até 1999, ano difícil, pois perdi meu e irmão e um acidente de barco.
No ano seguinte, fui morar com meus avós maternos, residente da comunidade simpatia, localizada a margem direita do Rio Juruá. Estudei na escola Professora Neuza Bernardinho de Souza onde conclui a 4 série. Como só tinha ensino para as séries iniciais, tive que sair dessa comunidade fui morar no município de Porto Walter, na tentativa de concluir o ensino fundamental e médio.
O primeiro contato com a escola urbana foi difícil no inicio, pois nos anos iniciais estudei em escolas superlotadas com diferentes séries, mas conhecida como multissérie, onde a maioria dessas escolas não tinha estrutura adequada para um ensino de qualidade e isso dificultou na minha aprendizagem. Mas depois fui me adaptando e consegui superar as dificuldades.
De 2006,estudei na Escola Municipal Manuel Moreira Pinheiro, na 5 a 8 série. Em 2007, inciei o ensino médio na escola estadual Borges de Aquino, nesse período tinha 17 anos, trabalhava de dia e estudava a noite. Conclui o ensino médio em 2009.
A tragetoria como professor começou em 2011, mas por falta de opção de trabalho. Em 11 de março tive que sair de perto da minha família para ir trabalhar no Rio Juruá Mirim, na escola municipal de Cruzeiro do Sul Luís Gonçalves da Silva. Ao primeiro contato com a escola foi muito difícil, encontrei grandes diversidades com alunos de 1 ao 5 todos na mesma sala. Apesar das dificuldades trabalhei nessa escola 2 anos 2011 e 2012.
Em 2013, fui chamado para trabalhar na escola Professora Neuza Bernardino da Silva, escola onde conclui a 4 série.Trabalhei com alunos do 1 ao 2 ano, continuei trabalhando nessa escola até hoje, com diferentes séries na mesma sala.
Vale ressaltar, que todo o meu percurso de estudante não tive contato com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), pois quando estudava na zona rural na época era impossível levar essas tecnologias para as escolas. E quando estudei no município de Porto Walter, por ser um município pequeno era difícil ter o acesso com as TICs.
Portanto, a vida como estudante com certeza teria sido mais fácil se nas escolas tivesse tido contato com as TICs. Por isso pode-se notar as dificuldades de alunos semelhante a eu te para acessar essa tecnologias, que com certeza só tem a facilitar a educação, tanto para os professores quanto para os alunos.
Narrativa do Marildo da Silva Monteiro
ResponderExcluirIdade: 38
Ano: 2016
Inicio esse pequeno texto, expondo algumas de minhas experiências vivenciadas em grupos como: família, comunidade, e escola, ressaltando também minhas experiências com as tecnologias de informação e comunicação (TICs);
Nasci no município de Cruzeiro do Sul, AC. Moro na comunidade São Luís desde minha infância, sou de uma família simples de agricultores composta por 13 filhos, sendo 6 homens e 7 mulheres. Iniciei minha trajetória escolar na escola Dr. João Bosco Ramos de Lima, onde estudei as seres iniciais antigo primário, dando continuidade na escola Matilde Taveira, situada na referida comunidade .
Após concluir o ensino fundamental, desisti da escola e fiquei sem estudar por um período de 7 anos. Algumas razões mim influenciaram nessa tomada de decisão como: a necessidade de trabalhar na roça par ajudar no sustento da família, e poder também adquirir alguns trocados, para supri algumas necessidades básicas da família, outro agravante foi o difícil acesso a uma escola de ensino médio, sendo que a mais próxima era a escola Flodoardo Cabral ficando á 10 km distante de minha comunidade nesse percurso faz-se necessário caminhar 4hs diárias entre idas e vindas, ficando muito difícil conciliar trabalho e os estudos.
Apesar dos obstáculos no de 2001 retomei meus estudos na escola Flodoardo Cabral, pois percebi a necessidade de ampliar meus conhecimentos tanto para minha formação pessoal quanto profissional. Ali cursei a ultima turma de magistério concluindo no ano 2004.
Ao terminar o ensino médio continuei trabalhando na roça, pois não tinha condições financeiras para ingressar em uma Universidade. Somente cinco anos depois, foi que consegui o meu primeiro trabalho como professor, de uma turma de EJA, na escola Dr. João Bosco na comunidade onde moro na escola que cursei as series iniciais.
No ano seguinte trabalhei com uma turma, de multisseriado do 1º ao 5º ano, á qual teve que encarar como um novo desafio, pois, essa modalidade de ensino requer do professor muito empenho diversas habilidades de ensino, já que o nosso sistema de ensino nunca define uma formação especifica para os professores que atuam nessa modalidade, como também não disponibilizam recursos suficientes que possa dar suporte necessário para que o docente desenvolva um trabalho coerente e consistente. Apesar das dificuldades continuei trabalhando com o ensino de multisseriado até o ano de 2015.
Quanto ao uso das tecnologias de informação TICs sou ainda um leigo mais é perceptível que essas tecnologias e muitas crianças tem acesso a esse recursos. A meu ver as TICs deveriam ser encaradas pelos professores de qualquer modalidade de ensino, ele do campo ou da cidade, como um recurso, um instrumento facilitador a servi do ensino escolar.
Portanto concluo que cada experiência que vi vir por família na escola, na comunidade me possibilitou a conhecer- me melhor e perceber a necessidade de buscar novas aprendizagem a cada dia tendo consciência de que devo e preciso atuar como um ser para uma sociedade mais digna.
Nome: Maria Jurgleide Alves da Silva
ResponderExcluirIdade:
Ano:2016
Sou Maria Jurgleide Alves da Silva, nasci no hospital geral, onde hoje é o hospital da maternidade em cruzeiro do Sul Acre, filha de seringueiro. Família composta por pai ,mãe e dez irmãos. Moro até hoje no bairro do Remanso, minha infância e adolescência convivi no seringal e cidade, porque tinha que estudar eu e meus irmãos. Mais no período de férias escolar meus pais nos levavam para o seringal com o nome de “questão” pertencente ao senhor Cesar Queiroz o seringal é próximo ao bairro,não era muito de difícil acesso ir até lá. Estudei o ensino fundamental nas series iniciais, nas escolas Maria da Conceição Castro Lima e padre Damião, em seguida na escola João Kubtschek,onde terminei no ensino supletivo. Em 1995 a 1999 cursei o ensino médio em magistério na escola professor Flodoardo Cabral.
Atualmente estou cursando pedagogia em um programa oferecido pela Universidade federal do acre-PARFOR.Comecei minha vida profissional trabalhando em um programa de educação de jovens e adultos, agente comunitária de saúde. Em 2010 fui aprovada em um concurso provisório, para a educação infantil pela secretaria municipal, estou exercendo a função de professora. Tenho poucos conhecimentos e contatos com as tecnologias de Informação e comunicação (TICs) ,motivo de acomodação e falta de interesse. Tendo consciência que a tecnologia hoje esta avançada, e que, não só precisamos, mais necessitamos de fazer partes desses meios de comunicações. Ate porque, minha profissão exige, para eu poder pesquisar e buscar novos conhecimentos e informações.
Narração
ResponderExcluirMaria Lucilene Lima Feitoza
38 anos
2016
Passei minha infância morando na comunidade Assis Brasil localizada na estrada
do pentecoste,no município de Cruzeiro do Sul; quando comecei estudar não tinha nem uma escola próximo da minha casa. Para chegar até a escola eu e meus irmãos andávamos mais de 3 horas á pé.
Está escola ficava próximo a entra do Deracre, o nome da escola era Nari do Moâ.
Meu pai e minha mãe dava um duro trabalhando na roça para sustentar eu e meus irmãos, nós somos uma família de 12 filhos,nessa época tudo era difícil, meus pais não podia da o melhor para cada um de nós, mais sempre ele dizia o que eles poderia da era estudo. Nós tinha que estudar pra ser alguém na vida.
Estudei na escola Nari do Moâ o ensino fundamental da 1ª a 4ª série, já como a escola estava velha de mais, o Governador Orleir Cameli Messias mandou construir outra, na mesma comunidade;terminei o ensino fundamental de 5ª a 8ªsérie nessa escola nova.
Quando concluir á 8ª série fui estudar em Cruzeiro do Sul. Porque na zona rural não tinha ensino médio, iniciei no ano 2001 na escola Professor Flodoardo Cabral;e concluir em 2004.
Aparti de 2003 passei a morar no alto Pentecoste,lá ficou cada vez mais dificil pra mim, principalmente quando chovia mais,porque de onde o ônibus ficava dava mais de 10 km. De moto era mais rápido mais nem todas as vezes tinha moto,e quando tinha era sem farol, no escuro com lama no meio da perna, todos os dias chegava em casa tarde da noite ariscando a vida em tempo de uma cobra picar na perna.
Nem sempre por causa disso não abandonei meus estudos, enfrentei todas dificuldade, mais consegui concluir o ensino médio principalmente, com os pais do meu esposo que todas as vezes mim dava forças quando precisava.
No ano 2010 voltei a morar na vila Assis Brasil,ao chegar lá comecei correr atrás de trabalho com muita luta arrumei um trabalho para trabalhar com multisseriado, com alunos de 1º ao 5º ano, não tinha escola, iniciei meu trabalho em uma igreja no ramal do Japãozinho. Algumas semanas depois o pastor da igreja não aceitou que continua ser a trabalhar mais na igreja.
Portanto vendo aquelas crianças cem poderes estudar conversei com meus pais sobre a terra, ai foi então que eles colaborou doando a terra para construção da escola.Dai por diante minha vida começou a mudar, trabalho na minha comunidade perto de casa tenho mais tempo de ficar com meu filho.
Já esta com 8 anos que trabalho nessa escolar que se chama Nadir Messias Cameli antes mesmos da escola ser construída ensinava os meus alunos dentro da minha própria casa ela era repartida ao meio fiz isto com amor e carinho pelos meus alunos pra quer eles não fica-se fora da sala de aula.
Passei por muita dificuldade para chegar até aqui, mas consegui entrar na universidade; mim escrevi na plata forma Paulo Freire estou muito feliz, porque estou fazendo o curso de pedagogia que é o meu sonho, primeiro de tudo agradeço a Deus e minha família meu esposo que está do meu lado todos esses anos sofrendo junto comigo.
Pós, alguns anos atrás, tudo era difícil nem todas as pessoas tinha oportunidade de engessar em uma faculdade, porque não tinha acesso as Tics.Já hoje a oportunidade entra nas portas das casas; tudo se tornou mais fácil, 100% da população já usa as Tcis.Para se comunicar, acessar a internet etc; a maioria das pessoas hoje já estão formando, e outras já formados através das tecnologias,que avançaram cada vez mais no nosso dia-a- dia,e cada dia que se passa as Tcis faz sucesso,no mundo interio.
NARRATIVA
ResponderExcluirMARIA GERLANDIA CARNEIRO DE OLIVEIRA
10/07/1976
39 ANOS
2016
Nasci no Rio Liberdade seringal Sebastião onde passei uma boa parte da minha infância, sou filha de Terezinha, e Pedro Juvêncio Barroso, fui criada pelos meus avos juntamente com a minha mãe, aos dez anos de idade meu avô cansado de trabalhar no seringal decidiu vim para a cidade de Cruzeiro do Sul em busca de melhores condições financeiras e com um sonho e perspectiva de uma vida melhor onde eu e os meus tios podemos estudar.
Ao chegarmos à cidade fomos morar no Aeroporto Velho, em uma casa alugada onde as condições financeiras não eram muito boas, pois todos eram desempregados, com o passar dos dias a minha mãe juntamente com a vovó foram trabalhar de doméstica e os meus tios e meu avô foram trabalhar de diaristas nas fazendas.
O 1º ano a ingressar no estudo foi na escola estadual Mustafa Almeida, sendo que, quando eu cheguei eu já estava alfabetizada, porque a minha mãe mim ensinou com sua velha cartilha, no ano seguinte fui para o 2º série no ano, minha professora achou que eu deveria ir para a 3º série como eu já estava alfabetizada tinha que fazer aceleração, mais nesse período passei por um problema de saúde e não conclui a 2º série. Como nós morávamos de aluguel se mudamos para o bairro do telegrafo e fui estudar na Estadual Rodrigues Alves, onde conclui a 5º série e do 6º ao 9º estudei na Escola Craveiro Costa.
Com o passar do tempo os meus 4 anos de ginásio foram muito árduo e aconteceu muitas revira voltas, mas como eu tinha um objetivo a ser alcançado, conclui o magistério no ano de 2000.
No ano de 2001 recebi uma proposta pelo ex-professor para ir trabalhar na comunidade extremo no liberdade, deixei os meus dois filhos com a minha mãe sendo que um deles tinha apenas um aninho de idade, que foi umas das coisas mais sofredoras que já passei. No dia 23/02/2001, as 5 horas da tarde embarquei em um regatão que desceu no Rio Juruá e subiu no Rio Liberdade, passei 6 dias e noite de viagem.
Ao Iniciar minha carreira profissional tive a oportunidade de trabalhar com as 4 séries iniciais, pois a mesma era zona rural, encontrei muitas dificuldades, pois era com uma sala multisseriada e eu não tinha experiência com salas de multissérie e ainda responsável pela escola, assumia o papel de merendeira, servente, com tudo isso o meu trabalho ficou mais difícil.
Em 2005, com a administração do governador Jorge Viana, em Parceria com a Universidade Federal do Acre, Trouxe para Cruzeiro do Sul e os demais municípios do Acre, um curso profissionalizante (PROFIR) para qualificar os professores que atuam na rede de ensino da zona rural, e que tinha oportunidade de cursar uma faculdade, sendo que me escrevi no curso de letras Português.
A minha carreira profissional na escola Mauricio Mappes Barroso durou de 2011 até 2015 onde trabalhei todas as modalidades de ensino e programas.
Tendo em vista que neste percurso de minha vida estudantil e profissional e em meio as tecnologias percebi que não tenho muito domínio pelas tecnologias de informação e comunicação (TICs). No ano de 2013 cursei outra faculdade que é o programa (PAFOR) que de pedagogia.
Portanto eu só tenho agradecer a Deus e a minha mãe por ter mim dado uma educação e força pra que eu pudesse chegar onde eu estou hoje a minha mãe precisa de mim porque eu sou filha única. Te amo muito minha heroína e os meus 5 filhos.
Maria Jandinês França de Barros
ResponderExcluirIdade: 40 anos
Data: 2016
Bem, minha vida não e muito diferente de outras em alguns aspectos, filha de Raimundo Alves de barros e Juracy França, nasci em 06 de setembro de 1975, na comunidade Paraná dos Moura, na época pertencia a Cruzeiro do Sul que com a emancipação de Rodrigues Alves passou a pertencer ao Município de Rodrigues Alves, sendo eu a terceira filha do casal!
Durante toda infância passei na comunidade em que nasci, neste período estudei na escola Felicíssimo Negreiro ate a quarta serie, em uma sala de multisserie tive professores que marcaram a minha vida tanto positivo como negativo, nessa época nem se via falar em tecnologia nem energia elétrica era na porunga a diesel, ou melhor nunca vi professores utilizando qualquer que seja para incentivar ou facilitar o seu trabalho , pois posso lembrar muito bem que os únicos recursos que tornavam as aulas mais criativas eram os livros didáticos e as atividades mimeografadas. Por muito e longos anos vivi e assim uma emigrante digital, porem, aos 14anos, tive que sai da minha comunidade e mudar para cidade em busca de estudar. Quando cheguei aqui, passei por muita dificuldade tanto de adaptação quanto financeira, mas com o passar do tempo fui me acostumando com a cidade, e gostando mais a cada dia. Estudava a noite e trabalhava durante o dia para manter meus estudos e também ajudar os meus pais. Mesmo estudando em escolas da cidade em um mundo mais evoluído e professores com, mas preparações em termos de aprendizagens mais nada me desenvolvam a respeito das tecnologias de informações e comunicações (TICs).
A metodologia e recursos continuavam sendo os mesmos; Quadro, giz, livros e quando alguns professores queriam evoluir em suas metodologias utilizando outros recursos notebook, Datashow eram rendimento pois era percebível que na maioria das vezes não sabiam manuseia-las, pouco tinham acesso as novas tecnologias, em consequência disso e que crescemos mentalmente e ficamos adultos imigrantes tecnologicamente. Em 1999 terminei o fundamental na Escola Padre Marcelino Champagnat no bairro João Alves. Estudei quatro anos de magistério na Escola de ensino médio Professor Flodoardo Cabral terminei em 2003. Em 2006, voltei para a comunidade onde nasci para trabalhar como professora das series inicias e estou trabalhando a dez anos, por ser uma comunidade rural dificulta o acesso as TICs, só tendo acesso a tecnologia através do PARFOR.
Maria Jeane F. de Souza
ResponderExcluirIdade: 37
Ano: 2016
Sou natural de Rodrigues Alves nasci no ano de 1978, em um lugar chamado igarapé grande, minha mãe Maria das Graças de Lima França conta que nasci de sete meses, ela estava numa festa de família no interior. Estava lá dançando quando sentiu uma pequena dor, não demorou nada e vim ao mundo. Ninguém acreditava que iria vingar, mas estou aqui para dizer-lhes alguns episódios de minha vida. Vivi no igarapé grande com meus pais e irmãos até seis anos de idade, meu pai decidiu ir embora de lá porque tinha onça comendo suas criações de porcos
Então decidiu nos levar para Cruzeiro do Sul onde terminei minha infância, passei para adolescência estudei nos colégios públicos Antônio Barros de Freire onde fiz da 1 série a 4 série, depois Joao Kubitschek 5 a 8 série e ensino médio Flodoardo Cabral que conclui em 2000. Em todo esse percurso entre adolescência e minha vida escolar já me virava trabalhando de doméstica desde os dez anos de idade, porque minha família era pobre e tinha muitos irmãos, então trabalhava para comprar minhas roupas e calçados. Quando terminei o ensino médio, no ano seguinte, estava trabalhando a quase dois anos com o senhor Epitácio Melo com a função de doméstica quando recebi um telefonema de minha ex professora Janete me convidando para trabalhar com o Eja na lagoinha, não pensei duas vezes aceitei, e foi daí que minha carreira de docente começou.
Todavia, dei meu máximo por ser bem vista, e no ano seguinte fui lecionar na escola Medeiros de Albuquerque que se localiza no lago do muju, lá trabalhei com multisseriado e Eja, consegui juntar dinheiro para fazer uma casa melhor, pois a que tinha comprado com dinheiro de trabalho doméstico era velha. Fiquei dois anos nessa comunidade, depois voltei para a BR ramal 7 onde trabalhei mais dois anos com multisseriado, telecurso 2000 e Eja, lá ganhei bastante experiência, construí amizade e saber.
Deixei essa comunidade assim de supetão quando fui magoada, mas isso não vem ao caso. Fiquei fora de sala dois anos, passei a gerenciar uma loja de crediário do senhor José Armando gerenciava pela manhã e à tarde fazia cobrança. Foi uma experiência maravilhosa porque me envolvia com pessoas mas com outros objetivos e estratégias diferentes era emocionante quando chegava final do mês que vendia 25 mil e cobrava cerca de 5 a 10 mil, pra mim era prazeroso. Mas acabei voltando para a sala de aula depois que engravidei e fui demitida.
Foi daí que recebi uma proposta de trabalho no município de Rodrigues Alves no centro, não resisti e fomos morar na cidade, trabalhei durante os quatro anos mandato do atual prefeito, nas escolas e zona urbana, somente com minha formação de magistério, sonhava com uma faculdade já que me lesaram com o primeiro Programa Profir que veio para os professores, mas minha esperança não acabou findou e comecei a cursar uma faculdade particular na Unopar, me formei em história, não era o que eu queria, mas era o que formava a turma e não queria perder mais tempo. Continuei em sala de aula mais sempre fazendo bicos para aumentar a renda, graças a Deus assim que me formei em história entrei na Ufac com pedagogia onde estou cursando.
Assim falta muito para mim, pois almejo crescer na minha vida escolar, hoje uma das coisas que me deixa amarrada e meu entrosamento com as ‘TICs’, quase todo o percurso de trabalho foi distante das tecnologias, tudo era feito manualmente não havia nenhum tipo de conecçao e informação digital. Todas as ferramentas que a Tecnologia de Informação e Comunicação ( TICs) oferece para melhorar nossa vida de trabalho e é indispensável nos tempo de hoje.
Narrativa: Maria José da silva Moreira
ResponderExcluirIdade: 25 anos
Ano: 2016
foi no Paraná dos Mouras, interior do município de Rodrigues Alves, onde nasci e morei por cinco anos, porém meus pais perceberam a necessidade de migrarem para zona urbana, pois onde morávamos não havia escola, e minha mãe em especial queria que meus irmão e eu tivéssemos um futuro melhor que o deles.
Passaram-se os anos, estudei todas as modalidades básicas de ensino, e no ano de 2008 conclui o ensino médio, foi então que percebi que já havia crescido e que mim pesava sobre os ombros as responsabilidades de uma vida adulta. Rodrigues Alves sempre foi um município bem pacato onde as opções de um bom emprego são escassas e as oportunidades são mínimas.
Enquanto não aparecia um emprego melhor eu trabalhava de empregada domesticas. Em 2009 trabalhei por três meses na escola Pe. Raimundo Agnaldo Pereira trindade, na qual exercia a função de servente. Assim por dois anos consecutivos continuei trabalhando de doméstica. Em 2011 tornei-me evangélica. No ano seguinte minha prima mim chamou para trabalhar no igarapé Apuí mais precisamente na comunidade do Cícero, como eu estava desempregada acabei aceitando.
Assumi a responsabilidade de uma turma de 5° a 8° série, da modalidade de ensino de jovens e aluno (EJA), foi um fracasso total, pois deparei-me em uma sala de aula sem formação, sem nenhum conhecimento e nenhuma metodologia. Aprendi na pratica a dar aula.
Em 2013 fui transferida para outra comunidade chamada Igarapé São João, foi uma notícia impactante, pois até então nunca tinha ficado tão distante da minha família e de repente iria para um lugar distante onde não conhecia ninguém, mesmo assim fui trabalhar e morar lá, e para minha surpresa foi no São João onde casei, e trabalho até hoje.
Diante disso observa-se em toda trajetória de minha vida até aqui, sou leiga na utilização das tecnologias de informação e comunicação (TICs). O fato de eu não as utiliza-las me deixou estagnada no tempo. Hoje vejo que o mundo digital no qual vivemos nos obriga a evoluir e aprender a domina-las e utiliza-las ao nosso favor. É importante ressaltar que as (TICs) são de extrema importantes em todos os âmbitos da nossa vida seja no âmbito social facilitando a comunicação entre pessoas próximas ou distantes quanto no âmbito profissional, contribuindo para exercer um bom trabalho.
Nome: Maria José pereira Martins.
ResponderExcluirIdade: 40 anos
Ano: 2016
Minha trajetória de vida começou na Cidade de Cruzeiro do Sul/AC, filha de pai com pouco estudo e família humilde, só comecei a estudar aos sete anos de idade na escola de Ensino Fundamental Valério Caldas de Magalhães. Depois fui transferida para a escola de ensino fundamental Craveiro Costa onde conclui o ensino fundamental.
Para mim, o estudo sempre foi visto como um desafio a ser vencido e com isso melhores condições de vida, através do diploma universitário, que mim capacita-se para o exercício profissional. Já havia me matriculado na escola de ensino médio Dom Henrique Ruth, estava muito eufórica, mais por circunstância do destino engravidei. Dai veio à escolha pela docência, pois tive que optar entre prosseguir com os estudos ou trabalhar, fui convidada para lecionar na Escola Rainha da Floresta que se situava na Zona Rural do Município.
Em 2000 veio o (proformação) que foi um programa voltado para os professores que não tinha o ensino médio, para mim foi uma nova conquista pois tive a chance de estudar novamente e concluir o ensino médio. Então em 2006 após a exigência da lei de diretrizes e bases da educação nacional (Lei nº 9394/96) que dizia que até 2011 todo professor deveria ter cursado o ensino superior e da qualificação dos mesmos, os estados e municípios em parceria ofereceram o PROFI, um programa que trouxe a esperança a mais de 400 professores leigos e sem curso superior. Aqui eu já trabalhava com as (tecnologia de Informação e Comunicação) (TICs) o curso tinha suas exigências e uma delas era a movimentação dos trabalhos feitos através das (TICs). O mesmo terminou em 2011 como estava previsto. Em 2013 através da plataforma Freire foi reoferecida aos professores que não tinha a graduação, mesmo já sendo graduada resolvi me inscrever para o curso de pedagogia, pois sabia que os ganhos advindos com a elevação do nível superior na minha formação seriam positivos. Porém, no curso de pedagogia além dos conhecimentos de conteúdos aprendidos pude aprofunda os conhecimentos sobre as( TICs)pois para mim como educadora serão indispensáveis já que tenho que utiliza-la em meu dia a dia.
Mediante o que aprendi até o presente momento sobre as( TICs) acredito que as mesmas poderão mim auxiliar no aprendizado dos meus alunos no futuro bem próximo. Hoje estamos na era digital onde as TICS já fazem parte da vida de todo ser humano.
Narrativa de Maria Samaira Florenço Matos
ResponderExcluirIdade:23
Ano:2016
Nasci na cidade de Cruzeiro do Sul Acre,só mas tarde minha família se deslocou para a zona Rural,em uma comunidade localizada no Município de Rodrigues Alves, Igarapé Apuí comunidade cicero. Venho de uma família humilde,onde os meus pais batalharam muito para que eu e meus cinco irmãos pudéssemos estudar,com o difícil acesso a escola na época,tive que estudar o multisseriado onde as salas eram super lotadas , o que de certa forma dificultava o nosso aprendizado,pois eramos muitas crianças juntas cada uma com suas dificuldades, diante dessas circunstâncias consegui terminar o Ensino Médio em 2010, na Escola Maria Lizete Oliveira de Moura na comunidade cicero, lá não tinha acesso as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).Terminando o Ensino Médio,logo em seguida comecei a trabalhar precisamente como professora na mesma comunidade onde morava,na Escola Francisco das Chagas Silva,com o Ensino Infantil;nessa trajetória passaram-se três anos, e lá estava eu sendo a querida professora daquela criançada.
Precisamente em 2013 vim morar na Cidade do Cruzeiro do Sul Acre,no Bairro do Miritizal,casei com uma pessoa muito alegre,inteligente,dedicado na sua profissão,logo engravidei do meu filho amado Felipe Gabriel ,que hoje ele é a minha inspiração.Diante desse percurso,continuo exercendo minha profissão como professora provisória do Município,trabalho desde 2015 na Creche são Francisco localizada no bairro Miritizal com o Ensino Infantil.
Partindo desses pressupostos,hoje estou cursando a Faculdade de Pedagogia pela Universidade Federal do Acre(PARFOR),e hoje percebo o quanto é importante as tecnologias na nossa aprendizagem,percebe-se o quanto esse meio virtual vem avançando a cada dia,é importante ressaltar que devemos está apto a esses avanços tecnológicos, para que venhamos utilizar-se dessas ferramentas,pois sabemos a importância dessas tecnologias no nosso meio social.
Narrativa de Maria Samaira Florenço Matos
ResponderExcluirIdade:23
Ano:2016
Nasci na cidade de Cruzeiro do Sul Acre,só mas tarde minha família se deslocou para a zona Rural,em uma comunidade localizada no Município de Rodrigues Alves, Igarapé Apuí comunidade cicero. Venho de uma família humilde,onde os meus pais batalharam muito para que eu e meus cinco irmãos pudéssemos estudar,com o difícil acesso a escola na época,tive que estudar o multisseriado onde as salas eram super lotadas , o que de certa forma dificultava o nosso aprendizado,pois eramos muitas crianças juntas cada uma com suas dificuldades, diante dessas circunstâncias consegui terminar o Ensino Médio em 2010, na Escola Maria Lizete Oliveira de Moura na comunidade cicero, lá não tinha acesso as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).Terminando o Ensino Médio,logo em seguida comecei a trabalhar precisamente como professora na mesma comunidade onde morava,na Escola Francisco das Chagas Silva,com o Ensino Infantil;nessa trajetória passaram-se três anos, e lá estava eu sendo a querida professora daquela criançada.
Precisamente em 2013 vim morar na Cidade do Cruzeiro do Sul Acre,no Bairro do Miritizal,casei com uma pessoa muito alegre,inteligente,dedicado na sua profissão,logo engravidei do meu filho amado Felipe Gabriel ,que hoje ele é a minha inspiração.Diante desse percurso,continuo exercendo minha profissão como professora provisória do Município,trabalho desde 2015 na Creche são Francisco localizada no bairro Miritizal com o Ensino Infantil.
Partindo desses pressupostos,hoje estou cursando a Faculdade de Pedagogia pela Universidade Federal do Acre(PARFOR),e hoje percebo o quanto é importante as tecnologias na nossa aprendizagem,percebe-se o quanto esse meio virtual vem avançando a cada dia,é importante ressaltar que devemos está apto a esses avanços tecnológicos, para que venhamos utilizar-se dessas ferramentas,pois sabemos a importância dessas tecnologias no nosso meio social.
Das minhas experiências relato aqui um pouco da minha vida e minha relação com a Tecnologia de Informação e Conhecimento doravante TICs.Comecei estudar somente aos 10 anos na zona rural de CZS sempre estudando longe da cidade nunca tive contato com as TICs,no entanto, senti muita dificuldade quando me deparei com situações que precisei usar as tecnologias vi que preciso me dedicar mais para poder me relacionar melhor com esse modelo tecnológico. Ao entrar na Ufac foi então que conheci mais profundamente essas TICs pois foi lá que comecei a precisar diariamente, trabalhei em várias escolas mais por ser de difícil acesso não tive oportunidade de conhecer somente após muitas necessidade comecei a me dedicar mais mesmo sabendo a importância eu e tantos outros não utizamos frequentemente por falta de conhecimento e condições adequadas. Atualmente moro na mesma comunidade Vila Santa Luzia trabalho, estudo, sou casada, muito feliz com a chegada recentemente de minha filha.Hoje vejo que preciso cada vez mais me aproximar das TICs para que eu possa crescer cada dia mais como educadora. Me chamo Maria Valdirene de Souza Lima , moro na Vila Santa Luzia BR 364.
ResponderExcluirDas minhas experiências relato aqui um pouco da minha vida e minha relação com a Tecnologia de Informação e Conhecimento doravante TICs.Comecei estudar somente aos 10 anos na zona rural de CZS sempre estudando longe da cidade nunca tive contato com as TICs,no entanto, senti muita dificuldade quando me deparei com situações que precisei usar as tecnologias vi que preciso me dedicar mais para poder me relacionar melhor com esse modelo tecnológico. Ao entrar na Ufac foi então que conheci mais profundamente essas TICs pois foi lá que comecei a precisar diariamente, trabalhei em várias escolas mais por ser de difícil acesso não tive oportunidade de conhecer somente após muitas necessidade comecei a me dedicar mais mesmo sabendo a importância eu e tantos outros não utizamos frequentemente por falta de conhecimento e condições adequadas. Atualmente moro na mesma comunidade Vila Santa Luzia trabalho, estudo, sou casada, muito feliz com a chegada recentemente de minha filha.Hoje vejo que preciso cada vez mais me aproximar das TICs para que eu possa crescer cada dia mais como educadora. Me chamo Maria Valdirene de Souza Lima , moro na Vila Santa Luzia BR 364.
ResponderExcluirativa de Maria Lucilene Costa Matos
ResponderExcluirAno 2016
Com base na minha trajetória de vida mencionarei minhas experiências pessoais, escoar e profissional.
Foi num lugar muito longe do conforto da cidade, situado nas margens do Rio Juruá Mirim chamado Boa Vista, hoje pertencente ao Município de Porto Valter que nasci e morei até os 10 anos de idade, juntamente com minha família. Neste mesmo lugar iniciei minha vida escolar, a partir dos anos de idade numa escoa chamada Artur lebre. A escola era muito simples só aberta e assoalhada, com um quadro de giz, e algumas cadeiras velhas onde ora se molhava com a chuva, ora se queimava com o sol. A professora muito rígida trabalhava com as multissérie de 1º a 4º série e se desdobrava em tudo ao mesmo tempo, mais nunca perdia sua pose. Centrada nos moldes tradicionais rígidos.
Por não ter mais estudo nesta escola, pneus pois resolvem vim para a cidade em busca de dar continuidade no nosso estudo. Então é ai que nos deparamos com uma nova vida, minha mãe logo nos matriculou na escola Marcelino Chanpagnat da quinta série, a 8ª série. Era tudo diferente, uma escola maior, com mais professores, com merendeira, servente e até vigia onde cada professor ministrava uma disciplina, porém, os professores ainda trabalham com modelos parecidos com o da minha primeira professora.
Em 1995 iniciei o ensino médio na Escola Professor Flodoardo Cabral no curso do Magistério, concluindo em 1999.
Já no ano de 2000 tive minha primeira experiência profissional, encarei o desafio de ir para um escola chamada Manoel de Moura no Paraná dos Mouras, para trabalhar como professora de multissérie de 1º a 4ª série. Percebi que a preparação teórica tinha me dado suporte não tanto suficiente, pois tive algumas orientações da Secretária de Educação do Município de Rodrigues Alves como auxilio. A partir dessas orientações me esforcei o Maximo cada vez mais aumentava alunos e cada vez mais os pais me admiravam pelo resultado na aprendizagem dos seus filhos, foi uma experiência muito boa, me identifiquei mesmo que essa era a minha vocação.
No ano de 2001, fiz um concurso efetivo no município de Porto Valter, passei e fui trabalhar como professora multissérie de 1º a 4ª série na comunidade Califórnia na Escola Santa Luzia em uma escola bastante velhinho e padre, nesta escola foi muito frustrante vi alunos com muitas dificuldades na aprendizagem dos mesmos e era uma precariedade tanto na parte de merenda, material didático quanto com relação ao material escolar por meio de tantas dificuldades consegui trabalhar nesta escola por quatro anos. Em vista do medo das alagações e tantas privações desiste do contrato em 2004. Vim para a cidade de Cruzeiro do Sul em 2005 e fiz uma prova de Português para trabalhar com Língua Portuguesa na Escola Olavo Bilac da 5ª a 8º série e no 1º ano do fundamenta I onde trabalhei durante cinco anos. Neste mesmo ano ingressei na Universidade Federal do Acre a faculdade de Letras Português (PROFIR) na qual estudava somente nas férias com término em 2011.
Em 2011 vim trabalhar na zona urbana com o Ensino Infantil, e alguns anos com Língua Portuguesa de 6º ao 9º ano, porém me identifiquei mesmo foi com o Ensino Infantil e com isto senti necessidade e em 2013 ingressei na faculdade de Pedagogia (PARFOR),também é realizada no período das férias e ao mesmo tempo continuo trabalhando e cursando uma pós graduação na
Área de Educação Ambienta e pretende continuar meus estudos fazer Mestrado e Doutorado se possível e ainda me informar e estudar bastante para passar em um concurso efetivo;
Além disso, percebo que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), são de fundamental importância na minha vida enquanto estudante e profissional, mesmo não utilizando constantemente as (TICs). Tenho consciência que devo me apropriar do letramento digital com frequência e me adequar e acompanhar a era da informação.